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CEO da SAF do Santa Cruz minimiza atrito entre Galhardo e Bartolomeu Bueno

Pedro Henriques comenta atrito entre Galhardo e Bartolomeu e pede calma à torcida do Santa Cruz

Paulo Mota

Publicado: 09/07/2025 às 12:44

Pedro Henriques, CEO do Santa Cruz/Divulgação/SCFC

Pedro Henriques, CEO do Santa Cruz (Divulgação/SCFC)

O CEO da SAF do Santa Cruz, Pedro Henriques, se pronunciou nesta terça-feira (8) sobre a recente troca de farpas entre o atacante Thiago Galhardo e o presidente do Conselho Fiscal do clube, Bartolomeu Bueno. Em tom conciliador, o dirigente preferiu não tomar partido na polêmica, mas destacou o papel fundamental do jogador dentro do elenco e pediu serenidade à torcida tricolor durante o processo de transição do clube para o modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF).

“Galhardo é uma liderança fantástica no vestiário. Não apenas pela técnica, mas por sua capacidade de conduzir e liderar o grupo. Ele se manifestou e tem o direito de opinar. Eu, particularmente, não vou entrar nessa polêmica. Já fui dirigente estatutário, conselheiro e executivo. Hoje sou CEO da transição e, respeitando esse papel, prefiro guardar minha opinião para mim”, declarou Pedro.

Apesar da cautela, o CEO fez questão de enaltecer o comprometimento de Galhardo com o clube. Segundo ele, quem acompanha os bastidores do Arruda sabe da importância do atacante para o ambiente interno.

“O que posso dizer é que entendo quem é Galhardo. Ele é muito importante no dia a dia do Santa Cruz. Suas ações falam por si. Ao mesmo tempo, respeito o presidente do Conselho Fiscal, Bartolomeu Bueno. Em um processo de transição tão complexo como a SAF, é natural que haja divergências. Isso acontece em qualquer negociação de grande porte”, afirmou o CEO, em entrevista ao canal do Youtube Zona Mista.

Henriques ainda comentou sobre as discussões envolvendo a transferência de ativos do clube para a SAF. Segundo o CEO, preocupações por parte dos dirigentes são legítimas, assim como os interesses dos investidores.

“Estamos lidando com a transferência do principal ativo do clube, que é o futebol. Quando se discute se o patrimônio vai junto, é compreensível que os conselheiros se preocupem. Da mesma forma, é natural que os investidores queiram garantir segurança para aplicar recursos. Isso tudo faz parte do processo”, pontuou.

Por fim, Pedro Henriques fez um apelo à torcida coral, que tem demonstrado ansiedade em meio às incertezas sobre o futuro da SAF. “Entendo a ansiedade do torcedor, mas precisamos evitar aumentar a temperatura do debate. Não podemos jogar álcool na fogueira. Temos que manter o fogo na medida certa, com equilíbrio, para que tudo dê certo”, concluiu.

 

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