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COLUNA LÉO MEDRADO

Léo Medrado: 'Dois acessos para comemorar, duas quedas para aprender'

Náutico e Santa Cruz garantiram seus acessos à Série B e à Série C, enquanto Sport e Retrô foram rebaixados para a segunda e a quarta divisão

Léo Medrado

Publicado: 10/12/2025 às 11:11

Torcida de Náutico, Sport e Santa Cruz/Rafael Vieira

Torcida de Náutico, Sport e Santa Cruz (Rafael Vieira )

O Náutico

As subidas. Os acessos. O Náutico inicia Série “C” mal. Marquinhos Santos sai. Hélio do Anjos arrumou o time. Ajustou a defesa. Não levava gol. Cresceu o meio campo. Igor Pereira, Marco Antônio e Patrick Allan. Terminou a primeira fase em terceiro, a lado da Ponte, e ficou a um ponto do Caxias. Iniciou no quadrangular ganhando do Brusque, lá em Santa Catarina. E perde dois jogos nos Aflitos para Guarani e Ponte Preta. Hélio muda o time. Perde os zagueiros. Perde todo meio campo titular. Conseguiu dois empates (1x1) contra os campineiros, Ponte e Guarani. E vai pra Guerra dos Aflitos. O Guarani jogava por um empate. Perdeu pra Ponte. O Náutico precisava ganhar o Brusque. Fez 1x0. O time catarinense empatou num gol contra de João Maistro. Aos 41, pênalti em Sam. Paulo Sérgio bate e o Náutico faz 2x1. No último lance da partida, o Brusque empata o jogo. O árbitro aponta pro centro. O Bandeirinha marca impedimento do cara que participou do lance. Acabou. O Guarani subiria se empasse o jogo com a Ponte. Perdeu. E o Brusque teve o gol impedido. Perdeu. E o Náutico tinha que vencer. E ganhou a Guerra dos Aflitos

O Santa Cruz

Parte II - a missão! O que também deu certo. Outro acesso: o Santa Cruz!
E como foi o Náutico, foram ascensões heróicas. O Santa passa duas fases nos pênaltis (Sergipe e Altos). E faltava um obstáculo. Aqui, na Arena, ganhando do América RN com um gol de Ariel aos 41 do segundo tempo. Em Natal, no segundo tempo, o América fez 1x0. O Santa foi buscar o empate aos 36 minutos com Balotelli. O Santa subiu. O time era limitado. Tecnicamente era sofrível. Mas era raçudo! Um grupo buscando a superação. Ainda de ressaca, passou pelo Maranhão (1x0 lá e 0x0 cá). Na final, bateu o recorde da Arena de Pernambuco (45.500) e perdeu pro Barra por 2x1, de virada. Em Santa Catarina, 0x0 deu o título ao time de Itajaí. Mas o torcedor coral sorriu o último trimestre inteiro. O Santa deixou o inferno da D…

“São coisas do futebol brasileiro“

Na Rádio, ouvi essa frase no meio da década de setenta. Os dois plantões esportivos, Edvaldo Moraes e Paulo Fernandes (Paulo ainda vivo) brilharam nos microfones. O tempo o tempo não para. 1975, 1980, 1990, 2000, 2010, 2020 e 2025. Cinquenta anos se passaram. Agora, vamos ao que deu errado. Voltando para o início de Janeiro/25. Prevendo as projeções, o Sport vai montar uma seleção. Vai brigar com o Fortaleza e o Bahia. O Retrô vai menosprezar a Série C. Vai direto para à Série B. Ambos sucumbiram. O Retrô voltou para Série D. Vai aprender nos ensinamentos de adolescente à crescer. E o Leão Centenário? Levou uma surra. Enorme!Quebrou recordes negativos absurdos. Mas, precisa voltar a ser GRANDE. Administração financeira. Dirigentes de vestiário. Comissão técnica profissional do Clube. O novo presidente vai formar um “time de bastidores”. Aí, traz um treinador e elenco. No máximo, CINCO jogadores de 2025. Duas decepções, dois descensos (Sport e Retrô). Um, tem menos de 10 anos. Vai crescer com o tempo. O outro, calejado pelas décadas, vai pensar sobre as palavras que um dia ouvi há 50 anos “são coisas do futebol brasileiro…”

Abel, Jair, Palermo e Léo…

Quatro fugas com a corda no pescoço. Jair Ventura: Botafogo, Sport, Juventude e Goiás. A última, neste domingo. O “bombeiro” está sorrindo — e ele não está só. Abel Braga também comemora. O ex-treinador voltou ao comando técnico do Internacional, pela oitava vez, e em apenas uma semana salvou o clube do segundo rebaixamento de sua história.

Abel e Jair entregaram o bastão para Léo Condé e Martín Palermo. O Fortaleza de Palermo até ressurgiu na reta final, mas caiu diante do Botafogo, de virada. A torcida tricolor do Pici segue indignada — e com razão.

E o Ceará? Condé & Cia entraram no Z4 na última rodada. Em pleno Castelão, com 60 mil pessoas, abriram o placar e perderam para um Palmeiras misto. Em 1993, as duas quedas em 17 anos já haviam machucado. Agora, dói muito mais.

Que pena, cearenses…

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