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Real Hospital Português completa 170 anos

A instituição ainda lidera como referência na saúde do norte e nordeste

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Publicado: 23/09/2025 às 11:40

O Real Hospital Português está na linha de frente do tratamento cardiológico e oncológico no Brasil. /Chico Barros / Divulgação RHP

O Real Hospital Português está na linha de frente do tratamento cardiológico e oncológico no Brasil. (Chico Barros / Divulgação RHP)

No dia 16 de setembro, o Real Hospital Português celebra 170 anos de história. Uma trajetória dedicada à saúde, ao ensino e à pesquisa, marcada por compromisso social, inovação e resultados que impactam Pernambuco e todo o Norte e Nordeste do Brasil.

Com mais de 6 mil colaboradores e cerca de 4 mil médicos cadastrados, o RHP é hoje o maior complexo hospitalar das regiões Norte e Nordeste do Brasil, construindo uma trajetória marcada por paixão, inovação e altruísmo.

Fundado em 1855, em meio à epidemia de cólera, o RHP nasceu da iniciativa solidária de José D’Almeida Soares Lima Bastos, então presidente do Gabinete Português de Leitura. Pouco depois, recebeu proteção da coroa portuguesa e, em 1907, o título de ‘Real’, concedido por D. Carlos I.

Desde então, inovação e humanização se tornaram marcas permanentes de sua trajetória. Mas história e legado nunca tornaram este hospital uma instituição unicamente tradicional. A inovação tornou-se um mantra.

A partir da década de 1970, a instituição passou a atender planos de saúde privados, reduzindo a dependência de doações, fortalecendo a sustentabilidade financeira e ampliando o alcance social. Essa mudança marcou o início de uma nova fase institucional, com maior autonomia financeira e foco na qualidade assistencial.

O resultado disso pôde ser constatado nas décadas seguintes, quando o RHP cresceu exponencialmente, além de se tornar uma grande referência na adoção de novas tecnologias nos tratamentos oferecidos dentro da instituição.

Um dos provedores mais marcantes foi Alberto Ferreira da Costa, associado desde 1971 e Provedor entre 1992 e 2024. Sob sua liderança, o RHP viveu um ciclo de expansão e verticalização, com a construção de unidades como os edifícios Egas Moniz, Real Hospital do Coração, José Maria Matos, Santo Antônio e João de Deus. Sua gestão consolidou a excelência assistencial e reforçou a beneficência como pilar estratégico.

Esse foco na excelência assistencial se reflete diretamente na qualidade dos serviços prestados. Noel Loureiro, diretor médico do hospital, afirma que a excelência na saúde se sustenta no tripé “ensino, pesquisa e assistência”.


Ele explica: “A tendência de um serviço que só faz assistência é a desatualização. Se há ensino naquele serviço, é necessário estar sempre se atualizando, porque o estudante é uma fonte de questionamentos. Já a pesquisa vem como consequência e faz com que você esteja em dia com o que é produzido no mundo inteiro”.

Além de sua história centenária, o Real Hospital Português está na linha de frente do tratamento cardiológico e oncológico no Brasil. Desde 2024, mantém uma parceria estratégica com o Hospital Israelita Albert Einstein, oferecendo aos pacientes oncológicos de Recife o mesmo padrão de tratamento disponível em São Paulo.

A inovação tecnológica também define o presente do RHP. Foi o primeiro da América Latina a adotar o sistema Starguide, com imagens de alta precisão em medicina nuclear e menor exposição à radiação. Outro marco é o robô cirúrgico DaVinci XI, que possibilita procedimentos minimamente invasivos, com mais precisão e recuperação acelerada.

O olhar para o futuro também está presente na gestão atual. Joaquim da Costa Amorim, vice-provedor do hospital, revela que os planos incluem a criação de uma escola de nível superior com cursos de graduação e pós-graduação, a implantação de uma nova central de diagnósticos e a reforma da unidade de Boa Viagem, que contará com sala cirúrgica para ampliar os procedimentos realizados.

“Seguimos comprometidos em oferecer sempre o melhor para o paciente, com pioneirismo, tecnologia de ponta e uma assistência que dá suporte ao médico para diagnósticos mais precisos e cuidados mais humanos.”, finaliza o vice-provedor.

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