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CRIME

PF prende mulher que tentou sacar mais de R$ 1 milhão com documento falso, em Gravatá

Suspeita foi autuada em flagrante após tentativa de saque de mais de R$ 1,1 milhão em precatório judicial em agência da Caixa Econômica Federal de Gravatá, no Agreste de Pernambuco

Diario de Pernambuco

Publicado: 18/09/2025 às 09:14

Mulher que tentava aplicar golpe na agência da Caixa foi presa em Gravatá/Divulgação/PF

Mulher que tentava aplicar golpe na agência da Caixa foi presa em Gravatá (Divulgação/PF)

A Polícia Federal prendeu em flagrante uma mulher, na última quarta-feira (17), por tentativa de estelionato contra a Caixa Econômica Federal. A suspeita tentava sacar mais de R$ 1,1 milhão de um precatório judicial em uma agência no município de Gravatá, no Agreste do estado.

A prisão aconteceu em virtude de investigações e levantamentos feitos pela Setor Jurídico da Caixa Econômica de Gravatá, a qual dava conta de que uma mulher estaria tentando sacar os valores de R$ 1.182.000,00 referente a um precatório do Tribunal de Justiça de Pernambuco.

Ela estava usando uma procuração ideologicamente falsa, de uma suposta beneficiária residente em São Paulo. No entanto, as datas da feitura e assinatura das procurações não eram condizentes e apresentavam as mesmas numerações.

A prisão foi efetuada quando os policiais federais foram acionados e compareceram à agência da CEF de Gravatá, e, ao ser abordada sobre as irregularidades da procuração, a mulher confessou desconhecer a suposta beneficiária do precatório.

Confirmadas as irregularidades, ela foi presa em flagrante e conduzida para a Sede da Polícia Federal no Recife para adoção das providências de polícia Judiciária. Foram apreendidos um celular, boletos bancários e documentos que irão subsidiar as investigações que estão em andamento.

A mulher foi autuada pela prática do crime contido no artigo 171, §º3 c/c artigo 14, II do Código Penal (Estelionato em detrimento de órgão público na modalidade tentada) cujas penas variam de 2 a 8 anos de reclusão.

Em seu interrogatório a presa fez uso do seu direito constitucional de só se manifestar em juízo, não dando mais informações sobre o caso. A presa já passou por audiência e custódia e foi liberada, devendo responder ao processo em liberdade.

 

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