Suspeita de cortar rosto de criança de 5 anos é presa por descumprir ordem judicial
Entre as condições impostas pela Justiça estavam a proibição de se aproximar da vítima e familiares em um raio de 5 km, a obrigação de deixar o bairro do Pina, no Recife, e residir em outro endereço
Publicado: 11/09/2025 às 16:51

Suspeita de agredir criança de 5 anos é presa por descumprir medida judicial (Divulgação/SEAP)
Policiais penais do Centro de Monitoramento Eletrônico de Pessoas (Cemep), vinculado à Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (SEAP), prenderam, nesta quinta-feira (11), no bairro do Pina, Zona Sul do Recife, uma mulher monitorada por tornozeleira eletrônica que descumpriu decisão judicial.
Ela é suspeita de ter cortado o rosto de uma criança de 5 anos, no domingo (7), em uma briga entre vizinhos.
De acordo com a SEAP, a equipe identificou, por meio do sistema de monitoramento eletrônico, que a suspeita havia retornado à área de exclusão determinada pela Justiça, localizada nas proximidades da residência da vítima.
Após detectar a violação, os policiais penais se deslocaram até o local, realizaram a prisão e conduziram a mulher à Central de Plantões da Capital (Ceplanc) para as devidas providências.
O caso foi registrado no último fim de semana, quando o menino foi ferido com uma lâmina no rosto, na 3ª Travessa São Benedito, também no Pina. Segundo relatos da família, a criança brincava na rua com os primos quando foi surpreendida pela vizinha, identificada como Simone Lima dos Santos, que teria segurado o garoto pelo pescoço e provocado um corte profundo, que se estendeu da sobrancelha até o queixo.
Na terça-feira (9), durante audiência de custódia no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, a prisão em flagrante da suspeita foi convertida em prisão preventiva domiciliar. A decisão levou em consideração um laudo médico que comprova que Simone é portadora de doença renal crônica e necessita realizar hemodiálise três vezes por semana.
Entre as condições impostas pela Justiça estavam a proibição de se aproximar da vítima e familiares em um raio de 5 km, a obrigação de deixar o bairro do Pina e residir em outro endereço, além do uso de tornozeleira eletrônica e a entrega de um botão do pânico à família da criança.

