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CRIME

Jovem é denunciado por feminicídio após matar ex-companheira de 14 anos

O MPPE solicitou a conversão da prisão temporária em prisão preventiva, citando a repetição de delitos do acusado, que já responde a outros processos

Diario de Pernambuco

Publicado: 07/08/2025 às 08:48

MPPE busca aprimorar a fiscalização de políticas públicas de segurança /Divulgação/MPPE

MPPE busca aprimorar a fiscalização de políticas públicas de segurança (Divulgação/MPPE)

O Ministério Público do Estado de Pernambuco (MPPE) apresentou denúncia de feminicídio contra Paulo Ferreira Ramos, de 20 anos, acusado de matar a ex-companheira, uma adolescente de 14 anos. O crime ocorreu em 27 de julho de 2025, por volta das 4h, em Venturosa, no Agreste do estado.

A vítima e o denunciado, que já haviam tido um relacionamento amoroso, se encontraram em um bar e o acusado, que estava com sua atual namorada, saiu do local e retornou sozinho para encontrar a vítima e suas amigas em outro estabelecimento.

O denunciado teria convidado a vítima insistentemente para ir a um imóvel, com o pretexto de terem relações sexuais. Após negar inicialmente, ela acabou aceitando o convite. Aproximadamente 50 minutos depois, uma amiga a encontrou já sem vida no sofá da sala, com sangramentos e marcas de disparos de arma de fogo.

Durante o interrogatório, Paulo confessou o assassinato, revelando que o crime foi premeditado. Afirmou que empurrou a vítima e, enquanto ela perguntava o que havia acontecido, ele efetuou os disparos com um revólver, atingindo-a no peito e braço. Após o assassinato, o acusado fugiu para a casa da mãe em Pedra, também no Agreste, onde foi capturado.

Além da confissão, a denúncia menciona que a materialidade e autoria do crime foram comprovadas por depoimentos de testemunhas, laudos periciais e a certidão de óbito da vítima. Na casa da mãe do denunciado, foram encontrados entorpecentes e a arma utilizada no crime.

O MPPE solicitou a conversão da prisão temporária de Paulo em prisão preventiva, citando a repetição de delitos do acusado, que já responde a outros processos por tentativa de estupro, corrupção de menor, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. O Ministério Público pede ainda que o réu seja julgado pelo Tribunal do Júri.

 

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