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PF investiga organização que fraudava a Previdência Social em Pernambuco

Ao todo, 65 policiais federais e 5 servidores técnicos do Ministério da Previdência Social cumpriram 13 mandados de busca e apreensão nas cidades do Recife, Cabo de Santo Agostinho, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Ponta Grossa

Diario de Pernambuco

Publicado: 05/08/2025 às 10:44

PF desarticula organização criminosa que fraudava a Previdência Social em Pernambuco e outros estados/Divulgação/PF

PF desarticula organização criminosa que fraudava a Previdência Social em Pernambuco e outros estados (Divulgação/PF)

A Polícia Federal em Pernambuco deflagrou a Operação Apófis para desarticular uma organização criminosa responsável por fraudes milionárias contra a Previdência Social. As investigações, iniciadas em 2023, apontam a participação de servidores públicos no esquema, que teria causado um prejuízo estimado em mais de R$ 5 milhões aos cofres públicos.

A operação é resultado de levantamentos realizados pelo Núcleo Regional de Inteligência da Previdência Social em Pernambuco. As apurações indicam que um servidor do INSS, em conluio com terceiros, manipulava os sistemas informatizados da autarquia para viabilizar a contratação fraudulenta de empréstimos consignados. Os contratos eram realizados em nome de aposentados e pensionistas, sem o conhecimento ou autorização deles, geralmente a partir de solicitações de instituições financeiras.

Ao todo, 65 policiais federais e 5 servidores técnicos do Ministério da Previdência Social cumpriram 13 mandados de busca e apreensão nas cidades do Recife, Cabo de Santo Agostinho, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Ponta Grossa.

As ordens judiciais foram expedidas pela 4ª Vara da Justiça Federal de Pernambuco, que também determinou o afastamento cautelar do servidor investigado, o bloqueio de seu acesso aos sistemas do INSS e a proibição de que vários envolvidos frequentem unidades da autarquia ou mantenham contato com servidores, agentes públicos ou prestadores de serviço vinculados ao Instituto.

Os investigados podem responder por diversos crimes, entre eles: corrupção ativa, estelionato, inserção de dados falsos em sistemas de informação, violação de sigilo profissional, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

 

 

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