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Homem vai a júri popular por matar companheira com golpes de faca dentro de casa

Julgamento de Ivanildo Lima começa nesta terça (29) em Brejo da Madre de Deus, no Agreste pernambucano. Ele é réu pelo feminicído de Kátia Fabiana de Souza, em janeiro deste ano

Diario de Pernambuco

Publicado: 29/07/2025 às 08:09

Martelo da Justiça garantiu direito a uma vítima de acidente/Foto: Arquivo

Martelo da Justiça garantiu direito a uma vítima de acidente (Foto: Arquivo)

Começa nesta terça (29) na Vara Única de Brejo da Madre de Deus, no Agreste pernambucano, o júri popular de Ivanildo Lima da Silva.

Ele é réu por causa do assassinato da própria companheira, por asfixia e com golpes de faca, em 14 de janeiro deste ano.

Ivanildo foi denunciado pelo feminicídio de Kátia Fabiana de Souza Mendes, de 46 anos, e pode pegar penas de 20 a 40 anos de prisão.

O júri acontecerá na Câmara Municipal de Brejo da Madre de Deus, a partir das 9h.

O juiz substituto, Lucas do Monte Silva, presidirá a sessão.

O Ministério Público e a Defesa não indicaram testemunhas para serem ouvidas no julgamento.

Segundo o Tribunal de Justiça (TJPE), após adefinição dos sete jurados no conselho de sentença, haverá o interrogatório do réu, que poderá permanecer em silêncio na ocasião. Em seguida, terá início a fase de debate entre acusação e defesa.


A denúncia

De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público de Pernambuco, o réu praticou o feminicídio por meio cruel e sem dar chance de defesa.

A vítima foi assassinada por meio de asfixia e com um golpe de faca em sua própria residência.

Na época, o réu fugiu, mas foi encontrado pela Polícia em região de difícil acesso na região rural da comarca.

Durante a instrução processual que ocorreu nos meses seguintes, o réu exerceu o direito constitucional de permanecer em silêncio em seu interrogatório, embora tenha confessado na fase da investigação policial.

A decisão de pronúncia levando o caso a Júri popular ocorreu no dia 11 de junho de 2025. O julgamento ocorre em tempo recorde, seis meses após o crime.

 

 

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