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IGNÊZ ANDREAZZA

Ignêz Andreazza já acumulou R$ 7 milhões em dívidas e quase virou o "Holiday"

Condomínio funciona como uma "minicidade" no Recife e já precisou lidar com problemas como dívidas e segurança

Adelmo Lucena

Publicado: 28/07/2025 às 06:30

Pauta do Condomínio Ignez Andreazza. /Marina Torres

Pauta do Condomínio Ignez Andreazza. (Marina Torres)

Um dos maiores desafios enfrentados pela administração do maior condomínio da América Latina, o Ignêz Andreazza, em Areias, no Recife, foi a dívida acumulada de aproximadamente R$ 7 milhões, referentes a encargos trabalhistas, FGTS e INSS não recolhidos por gestões anteriores.

“A gente já conseguiu pagar boa parte, mas ela tá toda negociada, entendeu? Por isso que é um dos motivos da nossa gestão ainda estar aqui. O condomínio estava entregue ao descaso. Se algum morador não assumisse a administração, ia acontecer o que aconteceu com o Holiday”, conta o subsíndico do prédio, Jadson Almeida.

Ele conta que parte do rombo foi causada pela ausência de repasses de obrigações legais por parte da antiga administração, que chegou a ser processada, mas o processo foi extinto após o falecimento do responsável.

Uma das medidas mais polêmicas, mas necessária, foi a aplicação rigorosa do regimento interno de 1984, até então ignorado. Hoje, multas por infrações vão de um a cinco salários mínimos, acima da média dos condomínios.

A inadimplência, que era de 52% em 2016, hoje gira entre 15% e 20%, mas com um perfil diferente. “Antes, havia dívidas de 10, 15 anos. Hoje, é o morador que atrasou um mês, mas que regulariza. A média em 2024 foi de 8%”, destaca o subsíndico.

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