Tecnologia na sala de aula: o impacto das IAs no modelo educacional
O avanço das IA’s exige um novo modelo de ensino mais antenado com as tecnologias atuais
Luíza Cabral Saraiva - Estúdio DP
Publicado: 30/05/2025 às 17:30

O GGE utiliza da plataforma digital V4 no dia a dia (GGE)
Com a crescente popularização das Inteligências Artificiais (IA), cada vez mais as escolas se vêem no desafio de ensinar, alertar e preparar os seus alunos para um mundo onde ver nem sempre é crer. Uma pesquisa realizada pelo Google, em parceria com a Ipsos, revelou que, no ano de 2024, 54% dos brasileiros utilizaram da IA generativa (que cria novas imagens, sons e textos), ultrapassando a média global de 48%. Os riscos atrelados a essas ferramentas fazem com que o letramento digital se torne uma etapa crucial no ensino dos jovens.
“Nós entendemos que o avanço da tecnologia transformou radicalmente a vida em sociedade de hoje e como o jovem aprende. Hoje, eles têm acesso instantâneo à informação, interagem com várias linguagens e precisam desenvolver competências digitais desde cedo. Para as gerações mais novas, isso acontece até de forma orgânica, mas que precisa ser mediada pelos adultos e pela escola através de uma orientação pedagógica estruturada”, comenta Tayguara Velozo, gestor pedagógico do Colégio GGE.
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É visando uma maior participação da escola nesse processo essencial de aprimoramento das competências cognitivas e socioemocionais que o GGE utiliza da plataforma digital V4. A conectividade do programa permite que os alunos e responsáveis recebam feedbacks imediatos de exercícios executados na plataforma e tenham acesso direto a conteúdos dados na sala de aula, aos materiais pedagógicos e a atividades gamificadas, como o Dream Game.
Após as aulas, é disponibilizado no V4 um quiz, o Dream Game, no qual os alunos realizam atividades relacionadas aos conteúdos abordados na escola. À medida que o estudante vai acertando as questões, ele ganha as Braincoins, Moedas do Cérebro e, em paralelo, quando tem um bom comportamento e participa de projetos sociais, ele ganha as Heartcoins, Moedas de Coração.
Com essas duas moedas, os alunos reúnem pontos para trocar por brindes que variam desde jogos de tabuleiro, skates e bolas a bicicletas, computadores, telefones e tablets. Mariana Oliveira, estudante do 3? ano do Ensino Médio, relembra com carinho a sua experiência com o Dream Game. “No final do fundamental, eu consegui comprar uma Polaroid, que eu uso até hoje, na lojinha do jogo. Essa foi uma motivação ao longo do ano. Mas ganhar as moedinhas e ver os acertos faziam com que eu quisesse continuar”, comenta.
A professora de redação, Fernanda Nascimento, traz uma reflexão: a tecnologia age de maneira passiva, não ativa. Dessa forma, cada um dá à tecnologia utilidade dependendo de como a utiliza. Ela garante que as questões negativas relacionadas às IA's, como fake news, deep fake e desinformação são pontuadas durante as aulas.
“Nós não estamos construindo máquinas de conhecimento. Nós estamos construindo cidadãos que precisam de alguma forma contribuir com a sociedade e essa contribuição precisa ser positiva. Eles precisam entender o que é feito, como é feito, porque é feito, perceber as intencionalidades por trás, conseguir filtrar o que é verdade e o que não é, pesquisar e confirmar antes de fazer uma publicação e disseminar essa informação para outras pessoas”, finaliza.
Mais informações sobre cada uma das etapas do Graduação no Exterior podem ser obtidas através do Whatsapp da da instituição, 0800-3227100.

