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Censo 2022

Pernambuco é o oitavo estado com maior número de pessoas com autismo

Na região Nordeste, Pernambuco ocupa a terceira posição com cerca de 105, 8 milhões de pessoas diagnosticadas com transtorno do espectro autista (TEA), ficando atrás apenas da Bahia e do Ceará

Bartolomeu José L. da Silva

Publicado: 23/05/2025 às 13:19

TEA - AUTISMO/Roberto Dziura Jr/AEN-PR

TEA - AUTISMO (Roberto Dziura Jr/AEN-PR)

Pernambuco é o oitavo estado brasileiro com o maior número de pessoas diagnosticadas com transtorno do espectro autista (TEA), segundo resultados preliminares do Censo Demográfico 2022 divulgados, nesta sexta-feira (23), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ao todo, o Estado contabiliza 105.852 pessoas com diagnóstico do transtorno do espectro autista (TEA). Isso representa 1,2% da população pernambucana, que gira em torno de 9 milhões de habitantes.

O primeiro estado do Brasil com o maior número de pessoas com autismo é São Paulo, com 547.545 diagnósticos. Na sequência vem Minas Gerais (228.557), Rio de Janeiro (214.637), Bahia (144.928) e Paraná (132.604). Ainda na frente de Pernambuco, estão os estados do Ceará (126.548) e do Rio Grande do Sul (124.241).

Em Pernambuco, Recife é a cidade com maior número de pessoas com diagnóstico, contabilizando 21.211 casos. Fechando os cinco municípios com maior número de pessoas com TEA estão: Jaboatão dos Guararapes (10.680), Petrolina (5.073), Caruaru (4.682) e Paulista (4.057).

A cidade de Altinho, no Agreste pernambucano, apresenta o maior percentual de pessoas diagnosticadas com autismo em comparação a população residente no município, representando 2% dos habitantes.

Na sequência vem as cidades de Quipapá, na Zona da Mata Sul, com 1,9% da população do município, além de Ouricuri, no Sertão, Macaparana, na Mata Norte, e Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), todas com 1,7%.

Ao todo no Brasil, foram contabilizadas pelo censo 2,4 milhões de pessoas com diagnóstico de transtorno do espectro autista (TEA), o que corresponde a 1,2% da população brasileira. Essa é a primeira vez que informações sobre o TEA são categorizadas pelo IBGE.

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