Educação
Sindicato das escolas particulares pede à Justiça autorização para volta às aulas no infantil e fundamental
Por: Diario de Pernambuco
Publicado em: 30/09/2020 19:45
Mesmo sem previsão oficial de retorno, escolas privadas da educação infantil e do ensino fundamental têm se preparado para a volta. (Foto: Tarciso Augusto/Esp.DP) |
A ação contra o governo do estado foi protocolada no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) na última sexta-feira (25). De acordo com o diretor-executivo do Sinepe-PE, Arnaldo Mendonça, o processo já foi distribuído, mas o julgamento do pedido não foi marcado. "Queremos o direito de abrir os outros segmentos da educação. Pedimos também isonomia em relação aos cursos livres (escolas de idiomas, informática, desenvolvimento cognitivo e cursos profissionalizante)", disse.
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Desde o dia 17 de agosto, estão autorizadas as atividades presenciais nos cursos livres do estado. "O aluno pode ir para a aula de inglês, mas não pode frequentar a escola, de acordo com a lógica do governo de Pernambuco. Sabemos que os cursos de idiomas, inclusive, têm salas de aula menores que as das escolas, que são mais arejadas. A decisão do estado de só voltar às aulas para o ensino médio, etapa que representa apenas 15% do total de alunos, não tem sentido", afirmou Arnaldo Mendonça.
Desde o dia 17 de agosto, estão autorizadas as atividades presenciais nos cursos livres do estado. "O aluno pode ir para a aula de inglês, mas não pode frequentar a escola, de acordo com a lógica do governo de Pernambuco. Sabemos que os cursos de idiomas, inclusive, têm salas de aula menores que as das escolas, que são mais arejadas. A decisão do estado de só voltar às aulas para o ensino médio, etapa que representa apenas 15% do total de alunos, não tem sentido", afirmou Arnaldo Mendonça.
O governo de Pernambuco anunciou, no último dia 21, o retorno das aulas presenciais em escolas da educação básica do estado para o dia 6 de outubro tanto para unidades da rede pública quanto para as particulares em todas as regiões do estado. Na primeira etapa, a volta às aulas envolve apenas o terceiro ano do ensino médio. A volta será opcional e caberá aos pais ou a estudantes com 18 anos ou mais decidir sobre frequentar ou não as atividades presenciais. O modelo remoto de ensino deve continuar sendo oferecido. Ainda não há definição de cronograma para o ensino fundamental e a educação infantil.
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