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Política
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EUA liberam visto de Padilha para acompanhar Lula em evento da ONU

Visto era necessário para a ida do ministro a Nova York na próxima semana

Agência Brasil

Publicado: 18/09/2025 às 18:22

Ministro da Saúde, Alexandre Padilha/Tânia Rêgo/Agência Brasil

Ministro da Saúde, Alexandre Padilha (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, recebeu nesta quinta-feira (18) o visto norte-americano necessário para que possa acompanhar a Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), agendada para a próxima semana em Nova York.

“Recebi o visto hoje. Uma obrigação de um país que tem um acordo-sede com um organismo internacional. Tem que garantir o acesso de uma autoridade que é convidada para o evento”, disse, em coletiva de imprensa em Brasília.

Padilha foi escalado para integrar a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que viaja aos Estados Unidos em meio a um período de tensão entre os governos brasileiro e norte-americano – sobretudo após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O ministro também foi convidado a participar de conferência da Organização Panamericana da Saúde (Opas), que acontece em setembro na capital norte-americana de Washington.

 

Entenda


Em agosto, o governo do presidente Donald Trump cancelou o visto da esposa e da filha de 10 anos de Padilha. À época, o ministro estava com o visto vencido desde 2024 e, portanto, não passível de cancelamento.

Na mesma semana, o Departamento de Estado dos Estados Unidos revogou os vistos de funcionários do governo brasileiro ligados à implementação do programa Mais Médicos.

Foram cancelados os vistos do secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, Mozart Julio Tabosa Sales, e do ex-assessor de Relações Internacionais da pasta e atual coordenador-geral para 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), Alberto Kleiman.

Em comunicado, o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, justificou que os servidores teriam contribuído para um “esquema de exportação de trabalho forçado do regime cubano” por meio do Mais Médicos.

 

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