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Cinema Minha Mãe É Uma Peça 2 já foi visto por 6 milhões de pessoas Ator Paulo Gustavo comemorou o sucesso da sequência do longa nas redes sociais

Por: Adriana Izel - Correio Web

Publicado em: 17/01/2017 22:18 Atualizado em:

Produção com Paulo Gustavo, Minha mãe é uma peça 2 deve se tornar o filme nacional de maior bilheteria de 2017. Foto: Paris Filmes/Divulgação
Produção com Paulo Gustavo, Minha mãe é uma peça 2 deve se tornar o filme nacional de maior bilheteria de 2017. Foto: Paris Filmes/Divulgação


Ano após ano, o cinema brasileiro reafirma a força da produção ligada à comédia. Em 2017, essa tendência aparece por meio do filme Minha mãe é uma peça 2, sequência do longa lançado em 2013 e inspirado em peça homônima criada e protagonizada por Paulo Gustavo. Até 6 de janeiro, o longa-metragem, que estreou em dezembro e tem direção de César Rodrigues, tinha sido assistido por 5.081.272 espectadores. No último domingo, o próprio ator divulgou em sua rede social que a bilheteria já chegava a 6 milhões.

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O sucesso da produção era aguardado, inclusive, pela boa bilheteria do primeiro filme, que teve até junho de 2013, 4.582.788 espectadores nas salas de cinema do país, e também da bem-sucedida passagem da versão cênica pelos palcos brasileiros. No segundo filme, Paulo Gustavo volta ao papel de Dona Hermínia (personagem inspirada na mãe do ator), que, agora, tem um programa de televisão e precisa lidar com a saída dos filhos de casa.

A comédia tem tudo para se tornar a maior bilheteria de 2017 do cinema nacional e ainda figurar entre os filmes brasileiros mais assistidos da história. No Brasil, a comédia de Dona Hermínia ficou em primeiro lugar desbancando por três semanas produções como Moana — Um mar de aventuras, Sing — Quem canta seus males espanta e até Rogue one – Uma história Star wars. Por ter sido lançado no ano passado, já figura entre os filmes mais vistos de 2016, perdendo apenas para fenômeno Os dez mandamentos — O filme, que contou com 11.259.536 espectadores e se tornou a produção cinematográfica mais assistida da história do país.

Ciclo virtuoso

Andrea Ormond, jornalista especializada em cinema nacional e autora do livro Ensaios de cinema brasileiro: Dos filmes silenciosos à pornochanchada (Editora Estronho), afirma que para o cinema brasileiro é importante ter público, independentemente do gênero da produção exibida nas salas de cinema. “Isso gera um ciclo virtuoso, as pessoas se tornam mais receptivas ao saírem de casa para assistirem aos filmes nacionais. É preciso que se crie o hábito do filme brasileiro e não vejo problema nenhum que venha através de Minha mãe é uma peça ou qualquer outra produção”, analisa.

A crítica ainda cita, por exemplo, que sua geração aprendeu a amar o cinema por meio dos filmes da trupe de humor Os Trapalhões, que tem cinco longas na lista dos 12 brasileiros com mais de cinco milhões de público e promete voltar ao ranking com Os Saltimbancos Trapalhões – Rumo a Hollywood, que estreia em 19 de janeiro. “Historicamente, comédias brasileiras sempre foram muito queridas dos espectadores. O brasileiro gosta da comédia, desde as chanchadas nos anos 1950, as pornochanchadas nos 1970, os filmes dos Trapalhões, etc. A nova comédia é apenas a continuação de uma tradição”, completa Andrea Ormond.




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