Música
Pirotecnia de Katy Perry e nostalgia do A-Ha encerram sexta edição do Rock in Rio
Banda norueguesa passa pelo Recife com turnê. Já Katy Pery levou até apalpada de fã
Por: Viver/Diario - Diario de Pernambuco
Por: Agência Estado
Publicado em: 28/09/2015 10:00 Atualizado em:
Sensual, Katy Perry contagiou fãs na última noite de Rock in Rio. Foto: Flickr/Rock in Rio/Reprodução |
O show de Katy Perry é um espetáculo visual tão frenético que suas músicas acabam ofuscadas pela luzes, nuvens de fumaça, dançarinos fantasiados de cavalos e suas milhares de roupas coloridas e brilhantes. Escalada para encerrar o Rock in Rio 2015 já na madrugada desta segunda-feira (28), (missão que nas últimas edições esteve nas mãos mais experientes de Guns N Roses e Iron Maiden), ela fez o fãs cantarem, gritarem e dançarem, mas a apresentação é tão artificial e cheia de firulas que sobra pouco espaço para a autenticidade.
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"Eu sei que 'ti amo' é 'I love you', certo? Eu sou 'Katy', certo?", para aplausos entusiasmados. Ela chama uma 'KatyCat' - como são conhecidos seus fãs - ao palco e tenta repetir seu nome. Engraçadinha, pede para a jovem Raiane ensiná-la algumas palavras em português, leva uns beijinhos no pescoço. E é isso.
Sensualíssima fora do palco, ela sabe que tem que controlar as coisas para a plateia teenager que alimenta. Ensaia uns movimentos em I Kissed a Girl, sua música mais provocante, e quando volta vestida de gatinha as coisas já estão normais. Comparado com a explosão dance de Rihanna no dia anterior, a apresentação de Katy Perry é um apanhado de brincadeiras inocentes.
Nostalgia oitentista
Mais cedo, o público do Rock in Rio conferiu a primeira apresentação da tour de reunião dos noruegueses do A-ha. No Palco Mundo, os músicos despejaram um caminhão de hits como Hunting High and Low, The Living Daylights, Crying in the Rain, The Sun Always Shines on T.V. e, claro, Take On Me.
Os fãs recifenses poderão conferir a banda ao vivo no dia 8 de outubro, no Chevrolet Hall. No Rock in Rio, o grupo teve a missão de cativar uma plateia formada majoritariamente por adolescentes, que nem sequer tinham nascido quando a banda explodiu no mainstream. Apesar da chuva e do som baixo, a banda conseguiu animar, transformando a pista do Rock in Rio em uma discoteca oitentista.
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