Televisão "A gente tem que aprender a rir de si mesmo", diz Mônica Iozzi, sobre humor na TV Atriz e apresentadora planeja ficar até julho no Vídeo Show e se dedicar a outros projetos a partir de agosto

Por: Fernanda Guerra - Diario de Pernambuco

Publicado em: 18/04/2015 08:00 Atualizado em: 17/04/2015 18:58

Monica Iozzi e Otaviano Costa no Video Show. Foto: TV Globo/Divulgação
Monica Iozzi e Otaviano Costa no Video Show. Foto: TV Globo/Divulgação


Rio de Janeiro
- Mônica Iozzi interpreta três personagens na TV Globo. Em Alto astral, dá vida dupla à perua Scarlet, que finge ser a balconista Cidinha para conquistar a herança deixada pelo pai. No Vídeo Show, apresenta de forma cômica e improvisada o programa, com elementos do papel desempenhado quando era repórter do CQC. Já por trás das câmeras, a atriz impressiona pela seriedade e comportamento centrado. “No CQC, eu fazia uma personagem, que acaba se aproximando muito do trabalho no Vídeo show”, ela disse ao Viver.

A artista está há pouco mais de um ano na emissora - a estreia ocorreu em quadro no Big Brother Brasil 14 - e mantém uma rotina pesada: começa por volta das 9h, sem hora para almoçar e terminar o expediente. “Está tudo dando certo. Estou emagrecendo, eu acho”, brinca. As três experiências geram elogios - embora a audiência do Video show esteja em baixa. No entanto, Mônica deixará a bancada do programa, dividida com Otaviano Costa, no fim de julho, para se dedicar a outros projetos no teatro e no cinema.

Em agosto, começarão os ensaios para viver a serial killer Mara Tara, no longa-metragem inspirado na personagem do cartunista Angeli. Também finaliza o roteiro de peça com Giovanna Antonelli. Para o futuro, Mônica sente vontade de trabalhar novamente com cobertura política. “Eu sinto falta dessa relação”.

* A repórter viajou a convite da Rede Globo

No programa da última segunda-feira, você foi parar no TOP 5 do CQC (Band). O que achou da brincadeira?
Achei maravilhoso. Rafael Cortez é meu amigo e, no dia, pediu para que eu assistisse ao programa. Eu fiz uma brincadeira no Vídeo show. Minha mãe estava na plateia e comentei uma cena de uma participante do Big Brother Brasil, que estava com saia curta e rebolando até o chão. A gente sabia que nossos microfones estavam abertos. Eu disse: “Mãe, olha aí… Você teria muito orgulho da sua filha se eu fizesse isso?”. A brincadeira colou, muita gente mandou mensagem e a gente parou no TOP 5.

A TV Globo passa por uma reformulação nas atrações humorísticas, que se consolidou com o Tá no ar e continuará com a proposta de mudanças do Zorra total. Como enxerga isso?
Sou completamente apaixonada pelo Tá no ar. Eu acho que a internet deu uma sobrevida à televisão. A tevê tem necessidade de dialogar mais com esse público. As mudanças aqui na emissora e na tevê de maneira geral são para trazer linguagem nova, de se comunicar com todas classes sociais, com todas as faixas etárias. O Tá no ar é uma grande prova disso. Até o que eu fiz no BBB já foi uma grande mudança. Teve a autocrítica, a “autotiração” de sarro. As pessoas querem sentir uma coisa mais próxima, mais humana, no sentido de assumir o erro. A televisão estrangeira tem isso. O Saturday night live tem 40 anos fazendo só isso. A gente tem que aprender a rir de si mesmo.

Como foram os primeiros passos na novela Alto astral?
Acho que demora mais para entrar no ritmo. Então, a curva toda da personagem, desde quando ela descobre que o pai está mal (ele morre e ela vai ficar pobre), que durou 15 dias na novela, eu fiz em seis horas. Totia (Meirelles) foi incrível e me ajudou em tudo, desde posicionamento de câmera a ter o desenho claro da personagem. Ela, Leopoldo (Pacheco) e Elizabeth (Savalla) foram incríveis neste processo.

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