Televisão
"A gente tem que aprender a rir de si mesmo", diz Mônica Iozzi, sobre humor na TV
Atriz e apresentadora planeja ficar até julho no Vídeo Show e se dedicar a outros projetos a partir de agosto
Por: Fernanda Guerra - Diario de Pernambuco
Publicado em: 18/04/2015 08:00 Atualizado em: 17/04/2015 18:58
Monica Iozzi e Otaviano Costa no Video Show. Foto: TV Globo/Divulgação |
Rio de Janeiro - Mônica Iozzi interpreta três personagens na TV Globo. Em Alto astral, dá vida dupla à perua Scarlet, que finge ser a balconista Cidinha para conquistar a herança deixada pelo pai. No Vídeo Show, apresenta de forma cômica e improvisada o programa, com elementos do papel desempenhado quando era repórter do CQC. Já por trás das câmeras, a atriz impressiona pela seriedade e comportamento centrado. “No CQC, eu fazia uma personagem, que acaba se aproximando muito do trabalho no Vídeo show”, ela disse ao Viver.
Saiba mais...
Sarah Jessica Parker deve voltar à tevê em série sobre Nova York
Canal dedicado exclusivamente a seriados será lançado nos serviços de TV por assinatura
Já temos detalhes da nova novelas das 19h, com Caio Castro, Bruna Marquezine e Tatá Werneck
Gêmeos da ficção: Relembre os atores que viveram papéis duplos na TV
Mônica Iozzi dá lugar a Giovanna Ewbank na bancada do Vídeo Show
Mução, o Rei da fuleragem, estreia novo programa na Rádio Clube
Leandro Hassum volta ao Recife com espetáculo de humor
Atores conhecidos por comédia apostam em dramas em novo filmes
Da TV para o teatro: Eduardo Sterblitch e Paulo Gustavo apresentam espetáculos no Recife. Confira datas
Luiz Fernando Guimarães estreia na TV paga com humorístico Acredita na peruca
Recifense Bruno Bellarmino está entre os novos rostos da televisão
Em agosto, começarão os ensaios para viver a serial killer Mara Tara, no longa-metragem inspirado na personagem do cartunista Angeli. Também finaliza o roteiro de peça com Giovanna Antonelli. Para o futuro, Mônica sente vontade de trabalhar novamente com cobertura política. “Eu sinto falta dessa relação”.
* A repórter viajou a convite da Rede Globo
No programa da última segunda-feira, você foi parar no TOP 5 do CQC (Band). O que achou da brincadeira?
Achei maravilhoso. Rafael Cortez é meu amigo e, no dia, pediu para que eu assistisse ao programa. Eu fiz uma brincadeira no Vídeo show. Minha mãe estava na plateia e comentei uma cena de uma participante do Big Brother Brasil, que estava com saia curta e rebolando até o chão. A gente sabia que nossos microfones estavam abertos. Eu disse: “Mãe, olha aí… Você teria muito orgulho da sua filha se eu fizesse isso?”. A brincadeira colou, muita gente mandou mensagem e a gente parou no TOP 5.
A TV Globo passa por uma reformulação nas atrações humorísticas, que se consolidou com o Tá no ar e continuará com a proposta de mudanças do Zorra total. Como enxerga isso?
Sou completamente apaixonada pelo Tá no ar. Eu acho que a internet deu uma sobrevida à televisão. A tevê tem necessidade de dialogar mais com esse público. As mudanças aqui na emissora e na tevê de maneira geral são para trazer linguagem nova, de se comunicar com todas classes sociais, com todas as faixas etárias. O Tá no ar é uma grande prova disso. Até o que eu fiz no BBB já foi uma grande mudança. Teve a autocrítica, a “autotiração” de sarro. As pessoas querem sentir uma coisa mais próxima, mais humana, no sentido de assumir o erro. A televisão estrangeira tem isso. O Saturday night live tem 40 anos fazendo só isso. A gente tem que aprender a rir de si mesmo.
Como foram os primeiros passos na novela Alto astral?
Acho que demora mais para entrar no ritmo. Então, a curva toda da personagem, desde quando ela descobre que o pai está mal (ele morre e ela vai ficar pobre), que durou 15 dias na novela, eu fiz em seis horas. Totia (Meirelles) foi incrível e me ajudou em tudo, desde posicionamento de câmera a ter o desenho claro da personagem. Ela, Leopoldo (Pacheco) e Elizabeth (Savalla) foram incríveis neste processo.
MAIS NOTÍCIAS DO CANAL
MAIS LIDAS
ÚLTIMAS