MERCADO DE TRABALHO
Governo do Estado visa aumentar em 40% número de detentos no mercado de trabalho até 2026
A informação foi divulgada pela Secretaria Estadual de Administração Penitenciária e Ressocialização (SEAP)
Por: Diario de Pernambuco
Publicado em: 29/04/2024 16:10
Atualmente, 25 detentos trabalham em uma fábrica de estofados, que fica dentro da Penitenciária de Tacaimbó, no Agreste do Estado (Foto: Divulgação/SEAP ) |
O sistema prisional do Estado registrou aumento no número de detentos trabalhando nas unidades prisionais e visa ampliar o quantitativo em 40% até 2026.
É o que afirma a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária e Ressocialização (SEAP), nesta segunda-feira (29).
Segundo a pasta, a meta estipulada pela gestão da governadora Raquel Lyra (PSDB), até o
Na última sexta-feira (26), o secretário da SEAP, Paulo Paes, visitou a fábrica da JW Estofados, no município de Tacaimbó, no Agreste do Estado.
A visita teve o intuito de conhecer a unidade fabril e tratar de sua ampliação dentro da Penitenciária de Tacaimbó (PTAC).
Atualmente, a JW Estofados possui duas linhas de produção dentro da PTAC empregando 25 detentos dos regimes fechado e semiaberto, com uma produção diária de cerca de 500 peças. A empresa de grande porte atua no ramo de confecção de camas, colchões e sofás, sendo que na unidade prisional os detentos fazem todo o revestimento dos produtos que seguem para o acabamento na fábrica.
“Os esforços agora são para ampliar o projeto com a unidade fabril de grande porte e aumentar para 100 o número de presos trabalhando. O nosso empenho para que mais reeducandos tenham oportunidade de trabalho é voltado a todas as unidades prisionais”, informou o secretário Paulo Paes.
Com a ampliação, os produtos já sairão prontos para a fábrica. Além da remição de pena de um dia a menos a cada três trabalhados, os reeducandos recebem 75% do salário mínimo, mas as comissões pagas pela JW atraem ainda mais a mão de obra.
Benefícios
Entre os benefícios da empresa que contrata reeducandos estão a inexistência do vínculo empregatício, portanto não há encargos sociais sobre os valores pagos; a qualidade da mão de obra, a pontualidade e baixo número de faltas. Já para as PPLs há a oportunidade de reinserção no mercado de trabalho e a remição de pena, além do valor mensal que recebe.
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