Longa-metragem

Alunos da rede municipal de Olinda participam de filme sobre cotidiano no subúrbio

Cinco estudantes estão no longa que reproduz o cotidiano na praia Zé Pequeno

Publicado em: 21/01/2019 08:17 | Atualizado em: 21/01/2019 08:25

A oportunidade surgiu através do Teatro na Escola, o Kanteatro.
Foto: ARQUIMEDES SANTOS/DIVULGAÇÃO (A oportunidade surgiu através do Teatro na Escola, o Kanteatro.
Foto: ARQUIMEDES SANTOS/DIVULGAÇÃO)
A oportunidade surgiu através do Teatro na Escola, o Kanteatro. Foto: ARQUIMEDES SANTOS/DIVULGAÇÃO (A oportunidade surgiu através do Teatro na Escola, o Kanteatro. Foto: ARQUIMEDES SANTOS/DIVULGAÇÃO)
Praia cheia, sol forte, energia positiva e play nas gravações. Maiara Correia, Angel Robert, Matheus Leonardo Rocha, Maria Teresa Souza e João Vitor Castro poderiam ser considerados apenas simples estudantes da Escola Sagrado Coração de Jesus – a primeira de tempo integral do município. Mas o grupo tem um diferencial: eles apresentam um potencial para representar. Os cinco foram escolhidos para participar da gravação do longa-metragem que trata do cotidiano de crianças que vivem nos bairros de subúrbio. As filmagens seguem até hoje, sempre pela manhã, na praia do Zé Pequeno, em Casa Caiada, Olinda. 

A oportunidade veio através do Teatro na Escola, o Kanteatro. Foi então, a partir do desempenho no projeto, que as cinco crianças passaram por uma seleção e conquistaram a oportunidade de serem personagens do curta. O Kanteatro, idealizado pela Escola Sagrado Coração de Jesus, no Amaro Branco, é uma ferramenta que consegue, além de educar a criançada, despertar os talentos artísticos. “Sempre acreditei no potencial dos meus alunos, estou maravilhosamente feliz pela nova experiência na vida deles. Acredito que eles terão orgulho quando crescer e lembrar que participaram do combate ao racismo”, disse a professora Mazarelo Rodrigues.

A equipe de produção Silva & Poesia no Frame, que é ligada aos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Pernambuco, produziu todo o roteiro e manifestou a satisfação do grande envolvimento da criançada durante as filmagens. “Fazer o que amamos é sempre bom e quando se trata de mover a sociedade, através de um filme, junto com esse grupo é um prazer”, falou o produtor Matheus Ramos.

“Quando fui convocada, não acreditei. A oportunidade bateu em minha porta, estou muito feliz por participar desse curta, principalmente em expressar através dele que independente de cor e raça, somos lindos”, com um sorriso gigante no rosto, afirmou a contemplada e aluna de 11 anos, Maiara Correia.
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