Saúde

Aumentam casos confirmados de dengue e zika vírus

Os dados de 31 de dezembro do ano passado até o último sábado foram comparados com o mesmo período do ano anterior e tiveram crescimento de 22,8% e 41,1%, respectivamente

Publicado em: 08/11/2018 13:41

Imagem: Arquivo

Os casos de dengue e zika vírus registrados em Pernambuco tiveram um aumento em relação ao ano passado no mesmo período. Segundo boletim de Arbovirores, divulgado nesta quinta-feira (8) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), entre 31 de dezembro de 2017 até o último sábado (3), as notificações de dengue e zika sofreram aumento de 22,8% e 41,1%, respectivamente. Dos 19.748 casos suspeitos de dengue notificados, 4.946 foram confirmados, enquanto que para a Zika, foram notificados 1.075, dos quais 47 ficaram comprovados.  No ano passado, foram feitas 16.082 registros de dengue e 753 casos de zika no mesmo período. 

Apesar de neste ano, somente ter sido registrada uma morte por arboviroses (em fevereiro), a SES informa que 48 municípios pernambucanos estão em situação de risco de surto e outros 96 em situação de alerta. A vítima morta era do sexo feminino, tinha 53 anos, e morava em Paulista, Região Metropolitana do Recife. Já para casos de Chikungunya, houve uma redução de 42,2% em 2018, quando foram notificados 2.811 casos, comparados aos registrados no ano passado, um total de 4.863. 

EPISOTÍASE/FEBRE AMARELA - A SES iniciou, em fevereiro, a vigilância sentinela de macacos para averiguar possíveis causas para mortes de primatas, que podem ser por doenças como raiva, febre amarela ou outras zoonoses. A vigilância de epizootias é uma das estratégias para detecção precoce do vírus da febre amarela, já que os macacos doentes funcionam como sentinelas para a vigilância dessa doença em humanos (o mosquito pode se infectar com o animal e, em seguida, repassar para humanos). Em Pernambuco, não há registro da circulação da enfermidade desde a década de 1930.

Em 2018, foram notificadas 68 ocorrências envolvendo 78 primatas não humanos (macacos). Esses animais foram encontrados mortos e notificados aos órgãos ambientais e de vigilância (municipais e estaduais). Até o momento, nenhum caso humano ou animal foi diagnosticado com febre amarela. Importante destacar que Pernambuco não é uma área com recomendação de vacinação para febre amarela. Apenas devem ser vacinadas as pessoas que comprovadamente se deslocarão para as áreas de risco e/ou com recomendação de vacinação.  
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