Afrânio

Estudantes do Sertão são destaque na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica

Os pernambucanos disputaram com mais de 774 mil concorrentes distribuídos em mais de oito mil escolas de todo o Brasil

Publicado em: 30/10/2018 12:35

A estudante Suzana Rodrigues ficou com a medalha de prata. Foto: Divulgação.
Alunos da rede municipal de Afrânio, no Sertão do estado, foram destaque na 21ª edição da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). Os estudantes da escola municipal Rui Barbosa, localizada no distrito de Arizona, conquistaram uma medalha de prata e cinco de bronze. Eles disputaram com mais de 774 mil concorrentes distribuídos em mais de oito mil escolas de todo o Brasil.

Todos os alunos premiados são do 9º ano do ensino fundamental. A estudante Suzana Rodrigues ficou com a medalha de prata. Já os alunos Irineu Geraldo Rodrigues, Daniel Benedito Rodrigues, Ana Patrícia Cruz do Nascimento, Jamile dos Santos Rodrigues e Ana Clara Rodrigues Fernandes terminaram com o bronze.

"Afrânio está em festa com esse grande resultado obtido pelos nossos estudantes, que provaram ao Brasil o potencial da rede municipal de ensino da cidade. Nosso governo investe muito em Educação por entender que ela é o melhor instrumento para melhorar a vida nosso povo no futuro. E o resultado está aí", destacou o prefeito Rafael Cavalcanti.

Olimpíada

Organizada há 21 anos por uma comissão de astrônomos profissionais ligados à Sociedade Astronômica Brasileira e por engenheiros da Agência Espacial Brasileira, a Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica é realizada com alunos de escolas públicas e privadas de todo o país, com recursos oriundos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e patrocínio de entidades privadas.

A competição é responsável por selecionar as equipes de jovens que representarão o Brasil nas Olimpíadas Internacionais de Astronomia (IOAA) e na Olimpíada Latino Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA). 

As provas são divididas em quatro níveis, sendo três para os alunos do ensino fundamental e um para os do ensino médio, com dez perguntas cada. São três questões de astronáutica e sete de astronomia. No entanto, a maioria delas exige apenas raciocínio lógico. As medalhas são distribuídas de acordo com a classificação em cada um dos níveis.

Nas duas décadas de existência, o torneio já distribuiu mais de 40 mil de medalhas e recebeu oito milhões de alunos da escola pública e privada. Na edição de 2017, aproximadamente 800 mil estudantes participaram da competição.



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