Educação

Privatização das universidades públicas é discutida na UFPE

Encontro reúne entidades representativas da categoria para discutir a tendência de privatização do ensino em todo o país nesta quinta-feira

Publicado em: 13/09/2018 12:32 | Atualizado em: 13/09/2018 12:35

Imagem: Adufepe/Divulgação
Com o tema Em Defesa da Universidade Pública, a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe) promove o I Encontro Norte e Nordeste de Associações e Sindicatos do Movimento Docente. O evento acontece nesta quinta-feira (13), no Auditório Paulo Rosas, na sede da Adufepe, no campus Recife da UFPE. Representantes da categoria do Pará, Rio Grande do Norte, Maranhão, Bahia, Piauí, Ceará e Alagoas se reúnem, a partir das 10h, para discutir os desafios do movimento docente atualmente diante da limitação de investimentos na educação.

Idealizado pela Diretoria da Adufepe, o evento foi articulado com docentes do Sindicato da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (ADURN) e com o Sindicato das Universidades Federais do Ceará (ADUFC-Sindicato). “Estamos buscando unir o movimento docente do Norte e Nordeste em defesa da universidade. Esse encontro é um desdobramento da Frente Pernambucana em Defesa da Universidade Pública e foi pensado junto aos professores Ênio Pontes e Francisco Wellington. É uma articulação interestadual em resposta ao que aconteceu no país", detalhou o presidente da Adufepe, professor Edeson Siqueira.

Pela manhã, representações sindicais participam da roda de diálogo Movimento Sindical na Atualidade: o Nordeste Contra a Privatização das Universidades Públicas. Com a participação dos professores Edeson Siqueira (ADUFEPE), Érika Suruagy (ADUFERPE), Francisco Wellington (ADURN-Sindicato), Ênio Pontes (ADUFC-Sindicato), Arkley Bandeira (SindufMA), Luciene Fernandes (APUB), Maria do Socorro Pereira (ADUFPI), Irailde Correia e Ana Maria Vergne (ADUFAL). Para o professor da UFRN, Francisco Wellington, o debate é a chave da transformação. “Estamos vivenciando um momento marcado por cortes e congelamentos, e para defender a educação superior é preciso debater formas para mudar a situação”.
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