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Suspeitos de sequestrar e matar comerciante na Zona Sul se passaram por policiais

Entre os presos está um funcionário da vítima, que teria prestado informações à quadrilha em troca da promessa de ganhar um terreno

Publicado em: 09/03/2018 14:20

A Polícia Civil apresentou, nesta sexta-feira, a prisão de suspeitos de sequestrar e matar um comerciante. A vítima foi levada da porta de casa no bairro da Imbiribeira, Zona Sul do Recife, por homens vestidos como policiais civis. De acordo com a investigação a quadrilha recebeu informações de um funcionário da vítima, em troca da promessa de ganhar um terreno.

Sandro José Correia de Lima estava saindo de casa para fazer compras e abastecer o mercado que funciona no mesmo local, quando foi abordado por cinco homens. Tida a ação criminosa foi filmada por câmeras de videomonitoramento. Antes da chegada dos suspeitos, o funcionário suspeito, identificado como Lindomar Machado de Farias Junior, já mostrava nervosismo. Foi ele quem anunciou ao empresário a chegada dos supostos policiais.

Ainda no local, a vítima foi bastante agredida e teve cerca de R$ 20 mil levados. Em seguida, foi sequestrada. A mulher do comerciante levou o caso à polícia, mas o marido só foi encontrado sem vida, algemado, em um canavial em Garapu, no Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife. A polícia acredita que ele foi morto de uma a duas horas depois de ser arrastado, tendo sido executado com disparo de arma de fogo.

Além do funcionário, foi preso por envolvimento no crime Paulo Herinque Gomes da Silva, que já vinha sendo investigado pelo Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) e suspeito de envolvimento em diversos assaltos na Zona Sul do Recife.

Outros suspeitos de participar do crime já foram identificados pela polícia. Segundo as investigações, o grupo tem envolvimento ainda em crimes de narcotráfico, contra o patrimônio, sempre com emprego de muita violência. Quem tiver informações pode entrar em contato com a Delegacia de Boa Viagem, pelos telefones (81) 3184-7149 ou 3184-3325. Outra opção é o Disque-Denúncia, no telefone (81) 3421-9595.
 




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