TRANSPORTE
Punição para condutor que invadir faixa do BRT
Uso irregular do corredor exclusivo será fiscalizado por câmeras de vigilância na Avenida Caxangá
Publicado em: 06/03/2018 14:42
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O uso indevido da faixa exclusiva do BRT na Avenida Caxangá, uma queixa frequente dos usuários do sistema de transporte público, será fiscalizado a partir de hoje, através de câmeras de videomonitoramento. O sistema de vigilância entrará em fase de testes em função de uma parceria do Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano e a Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU). O objetivo é inibir a invasão de veículos particulares no espaço reservado ao Via Livre. Os motoristas flagrados invadindo a faixa estarão passíveis de multa gravíssima, no valor de R$ 293,47, além de 7 pontos na carteira de habilitação.
O BRT cobre 47,6 km e transporta 121 mil passageiros por dia. A velocidade média no sentido subúrbio/cidade do Leste/Oeste é de 14km/h. No sentido oposto, é de 17km/h.
A fiscalização será realizada por agentes de trânsito que atuam na Central de Operações de Tráfego da CTTU. Inicialmente, o monitoramento vai cobrir dois pontos da Avenida Caxangá, nas proximidades do Terminal Integrado Caxangá e do Caxangá Golf Clube. A expectativa é de que os veículos do BRT ganhem velocidade, reduzindo o tempo de viagem para o usuário do transporte público.
O Grande Recife, que gere o Via Livre, disponibilizou toda sua infraestrutura de conectividade, câmeras e softwares, para garantir que a CTTU autue os invasores. As câmeras foram instaladas nas estações de BRT Parque Capibaribe (subúrbio/centro) e Engenho Poeta (centro/subúrbio), na Várzea. A sinalização vertical também foi implantada para alertar os condutores. A ação é um projeto piloto, que tem como previsão durar 30 dias.
GANHO
Dividido entre os corredores Norte/Sul e Leste/Oeste, o sistema foi implantado em 2014. Segundo pesquisa do Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP), o Via Livre aumentou de 13% para 23% o percentual da população coberta por sistemas de transporte de média e alta capacidade. De 20% para 30% foi o aumento da cobertura de acesso a postos de trabalho privados. Também cresceu de 15% para 31% a cobertura de acesso a policlínicas e hospitais, e de 14% a 29% a cobertura de acesso a instituições de ensino superior.
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