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Moradores do Sítio Histórico protestam por segurança após morte de Baixinha

Ato será realizado neste sábado. Vítima prestou queixa de furto na segunda-feira

Publicado em: 16/03/2018 07:58 | Atualizado em: 16/03/2018 08:00

Moradores do Sítio Histórico protestam por segurança após morte de Baixinha. Foto: Reprodução/ Facebook

Um protesto por mais segurança no Sítio Histórico de Olinda será realizado na tarde deste sábado. Organizado pela Sociedade Olindense de Defesa da Cidade Alta (Sodeca), o ato pedirá o fim da violência que vitimou a arquiteta e artista plástica Maria Alice Soares dos Anjos, 74 anos, uma das fundadoras do bloco Eu Acho é Pouco. Conhecida pelos amigos e familiares como Baixinha, Maria Alice foi encontrada morta no quintal de casa na noite da terça-feira. A hipótese de latrocínio é a mais forte até o momento. Ontem, a Polícia Civil confirmou que a vítima havia prestado queixa de furto em sua casa um dia antes de ter sido encontrada morta. Também ontem, o corpo de Baixinha foi sepultado em Maceió, Alagoas, onde moram seus familiares.

A concentração para o protesto que vai tomar as ruas da Cidade Alta está marcada para as 16h, no Quatro Cantos. “Vamos clamar pelo fim dos assaltos, dos furtos e a da violência que resultou na morte da nossa Baixinha, uma mulher forte, guerreira e muito querida e que foi assassinada brutalmente em sua própria casa. Pedimos que tragam flores dos seus jardins para o ato e que ponham uma faixa preta na fachada de suas casas para manifestar seu luto pelo falta de segurança”, disse a nota da Sodeca. Integrantes do bloco Eu Acho é Pouco também participarão do ato. O estandarte do bloco deverá desfilar junto ao grupo pelas ruas do Sítio Histórico.

A Delegacia de Homicídios de Olinda iniciou as investigações desde a manhã da quarta-feira. Vizinhos e pessoas que trabalharam na casa da vítima começaram a ser intimados. As impressões digitais colhidas no vaso de plantas usado para assassinar Maria Alice podem levar a polícia aos assassinos. “As diligências estão em andamento na delegacia e na rua. A delegada Andreia Griz, que está à frente do caso, irá falar quando a investigação for concluída”, disse o delegado João Leonardo Cavalcanti.

Apesar de ter informado na quarta-feira que não havia nenhuma queixa realizada pela vítima, a polícia informou ontem que Maria Alice denunciou o furto de cervejas e carnes, que ocorreu no último domingo. O engenheiro Carlos Guido, 69, primo de Maria Alice, espera que os responsáveis pelo crime sejam presos. “Estamos confiantes no trabalho da polícia e esperamos que o crime seja esclarecido rapidamente. Vou participar do ato que acontecerá no sábado”, disse Guido.
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