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Diario Urbano: Na contramão

Publicado em: 03/01/2018 07:41

Ano novo, problema velho no Litoral Sul. Nas praias de Ipojuca, principal destino turístico da região, os buggies circulam por onde querem. Contá-los dispensa esforços, pois veículos sem qualquer identificação para o serviços são encontrados nas ruas, nas estradas e na faixa de areia das praias. Dependendo do contrato, seguem para Sirinhaém, Rio Formoso e Tamandaré. O problema se escancara em Ipojuca, no entanto. Chegou ao ponto da promotora Bianca Stella Azevedo, do Ministério Público de Pernambuco, cobrar reforço na fiscalização ao setor de trânsito e transporte do município. Na cobrança à prefeitura, a promotora, que pede respostas para este mês, cita questões que vão além da ausência da identificação. Fala em carros sem alvará para o serviço, sem cadastro e sem manutenção. Motoristas ditam as próprias normas. Não todos. Parte é habilitada e se encaixa nas exigências da legislação municipal, que determina a concessão de 302 alvarás para buggies como limite. A dor de cabeça vem principalmente dos veículos irregulares. Sobre estes, o controle é mínimo, ficando os turistas à mercê da sorte.

Letras perdidas
A placa de trânsito está de pé, livre da ferrugem e em lugar estratégico da Avenida Pan Nordestina, em Olinda. Difícil, para quem dirige, é ler a mensagem da placa. A frase “Rodovia sob jurisdição do DER-PE” se confunde com pichações.

Cinturão vazio
Meses atrás, faltava uma ou outra pedra de mármore na parte superior da fachada do Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, em Joana Bezerra. O cinturão de pedras sobre as cerca de quarenta colunas externas do fórum é hoje praticamente de espaços vazios.

Descanso na rua
As sombras das árvores da Rua Francisco Bezerra Monteiro, em Engenho do Meio, são os lugares preferidos dos cavalos que diariamente circulam por ali. Sem cordas, os bichos andam de um canto a outro do bairro à procura de alimentação e fugindo do sol.

Animais recolhidos
Se mantido o ritmo do primeiro dia, ontem, o programa de recolhimento de animais de grande porte, nas ruas de Olinda, lotará o alojamento da Cidade Tabajara. Dois cavalos, dois jumentos e uma égua foram recolhidos em Rio Doce, Aguazinha e Ouro Preto.

Ciclovia distante
O movimento de ciclistas cresce em Prazeres, Jaboatão dos Guararapes, mas ninguém sabe a dimensão. Nem quando o bairro, onde se registrou a maior circulação de bicicletas da Região Metropolitana do Recife, em 2013, terá uma ciclovia ou coisa parecida.

Em 12 horas
Em 2013, segundo medição para o Plano Diretor Cicloviário da Região Metropolitana do Recife, 4.604 ciclistas passaram pelo cruzamento da Rua Santo Elias com a Avenida Barreto de Menezes, em Prazeres. Isso em 12 horas.

Audiodescrição
O Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano (IAHGP) entrou na era da acessibilidade. Após adaptar as instalações para as pessoas com deficiência, lançou o catálogo do museu, situado na Rua do Hospício, Boa Vista, com um audiolivro.

Visitas por ano
Pelo acervo que possui, o museu do IAHGP deveria ser um lugar mais visitado. O espaço registra cerca de cinco mil visitantes por ano. Menos de 500 por mês. Muito pouco para um espaço com 155 anos e peças datadas desde o século 17.
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