INSEGURANÇA Protesto por elucidação do crime marca dois anos do assassinato da menina Beatriz Familiares, parentes, amigos e habitantes da região caminharam até o local onde ocorreu o crime

Publicado em: 10/12/2017 17:26 Atualizado em:

Em protesto anterior, realizado no Recife, a mãe de Beatriz, Lucinha Mota, cobrou elucidação do crime na frente do Palácio do Governo. Foto: Thalyta Tavares/Esp.DP (13/11/2017) (Em protesto anterior, realizado no Recife, a mãe de Beatriz, Lucinha Mota, cobrou elucidação do crime na frente do Palácio do Governo. Foto: Thalyta Tavares/Esp.DP (13/11/2017))
Em protesto anterior, realizado no Recife, a mãe de Beatriz, Lucinha Mota, cobrou elucidação do crime na frente do Palácio do Governo. Foto: Thalyta Tavares/Esp.DP (13/11/2017)
Familiares, parentes, amigos da família e habitantes de Juazeiro, na Bahia, e Petrolina foram às ruas do município na manhã deste domingo para cobrar a elucidação da morte da menina Beatriz Angélica, de sete anos, marcando dois anos do assassinato ocorrido em dezembro de 2015, numa escola particular. O protesto terminou justamente no local do crime, a Escola Maria Auxiliadora, um dos mais tradicionais estabelecimentos de ensino particulares de Petrolina.

A mãe e o pai de Beatriz, Lúcia Mota e Sandro Romilton, estão decididos a não deixar cair no esquecimento o assassinato. Ambos têm esperança que, com a divulgação de imagens seja identificado quem tenha responsabilidade pelo crime. Em protesto anterior, no Recife, ambos cobraram a elucidação do crime em frente ao Palácio do Governo.

Beatriz Angélica foi assassinada com 42 facadas dentro da quadra onde ocorreu a festa da formatura das turmas do terceiro ano, que incluía sua irmã. A última imagem que a polícia tem de Beatriz foi registrada às 21h59, quando ela se afastou da mãe e foi até o bebedouro do colégio, localizado na parte inferior da quadra. Minutos depois, o corpo da criança foi encontrado atrás de um armário, dentro de uma sala de material esportivo que estava desativada após um incêndio provocado por ex-alunos do colégio.

Um vídeo com imagens do suspeito foi divulgado em setembro do ano passado. Na gravação é possível vê-lo andando nas imediações do colégio e entrando na quadra onde acontecia a festa, 20 minutos antes de Beatriz ser vista pela última vez.



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