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Diario urbano Hora de retomar debate sobre restauro de fortes É preciso encontrar formas de sustentação dos patrimônios

Por: Jailson da Paz

Publicado em: 07/11/2017 08:07 Atualizado em:

Com o restauro em fase final do Forte Orange, em Itamaracá, e a recente inauguração do restauro do Forte de Santo Inácio de Loyola, em Tamandaré, está na hora do debate sobre a gestão desses tipos de monumentos voltar à ordem do dia. São incontestáveis os valores históricos e arquitetônicos dos bens, contudo é preciso encontrar, tal qual no Forte das Cinco Pontas, no Recife, formas de sustentação de tais patrimônios. Sem fontes de recursos asseguradas para a manutenção que não sejam somente as verbas oficiais carimbadas, os restauros dos fortes Orange e Santo Inácio de Loyola terão os dias abreviados. Quem conhece o histórico de requalificação de templos, conventos e sobrados no estado sabe bem disso. Requalificou-se de maneira exemplar imóveis em décadas recentes, mas se cometeu o pecado, por mais de uma vez, ao não se debater com a profundidade necessária e não se qualificar os responsáveis pela administração dos imóveis sobre uma possível autossustentação. Ou meios para garantir parcela dos recursos indispensáveis à rotina. Talvez isso nem fosse viável em alguns casos. Mas tentar nunca seria demais.

 

Donos do canal
Alguns canais são terra de ninguém. Ou melhor, como visto neste do Ipsep, terra a ser ocupada por quem se acha no direito. Para estender seus domínios, donos de oficinas e residências fincaram as bases de seus imóveis dentro do leito do canal.

Sobre o leito
No Canal da Malária, em Olinda, imóveis foram além de fincar bases no leito. Quinze casas tiveram partes demolidas pela Secretaria de Serviços Públicos, recentemente, por estarem em cima do canal. As invasões bloqueavam a água das chuvas, provocando alagamentos.

Fiação exposta
Por regra, as laterais dos postes são livres de fios. Não em frente ao imóvel 540 da Avenida Doutor José Augusto Moreira, em Casa Caiada, Olinda, o que preocupa o leitor Firmino Caetano Júnior. Há fios em excesso em uma lateral. E ele teme choques elétricos.

Pedido acatado
Das batalhas para salvar o filho Daniel, portador de Atrofia Muscular Espinhal (AME), Gabriel Fernandes e Taciana Spinelli ganharam mais uma. O Tribunal de Justiça de Pernambuco acatou o pedido para o plano de saúde pagar o medicamento Spinraza.

Dose inicial
A aplicação da primeira de quatro doses iniciais do Spinraza em Daniel, de um ano e meio, será hoje na UTI do Hospital Esperança, no Recife. O horário previsto é 10h, devendo o menino permanecer 24 horas sob observação médica após o tratamento.

Recurso de campanha
Estima-se em R$ 2 milhões as quatro doses do Spinraza, importado dos Estados Unidos. Antes da decisão judicial, os pais de Daniel arrecadaram R$ 963 mil em campanhas, quantia que afirmam estar à disposição da SulAmérica para o tratamento do garoto.
 
Sem informações
Usuários das linhas circulares do Terminal Integrado do Recife, em São José, apostavam ontem à tarde para saber o motivo do sumiço dos ônibus. Procuraram fiscais e nada encontraram. O atraso foi provocado por dois protestos na Boa Vista.



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