Tráfico de drogas Operação Contentor: empresário catarinense é preso pela PF no Recife Mulher foi alvo de mandado de condução coercitiva no bairro da Boa Vista e será liberada após depoimento

Publicado em: 10/10/2017 10:27 Atualizado em: 10/10/2017 10:47

Operação Contentor: empresário catarinense é preso pela PF no Recife . Foto: Marcelo Camargo/Arquivo/Agência Brasil
Operação Contentor: empresário catarinense é preso pela PF no Recife . Foto: Marcelo Camargo/Arquivo/Agência Brasil

A Polícia Federal apresentou, na manhã desta terça-feira, um balanço da Operação Contentor, de combate ao tráfico internacional de drogas, que teve mais uma ação realizada hoje.

As ordens judiciais estão sendo cumpridas nos municípios catarinenses de Joinville, São Francisco do Sul, Itapoá e Garuva e ainda Santos e São Paulo, no estado de São Paulo, no Recife, em João Pessoa e no Rio de Janeiro. Nos inquéritos policiais instaurados, os investigados poderão ser indiciados pelos crimes de tráfico e associação ao tráfico internacional de entorpecentes, bem como falsificação de documentos e uso de documentos falsos. As penas para cada evento de tráfico internacional podem chegar a 25 anos de prisão, além de 10 anos de reclusão por associação.

No Recife foi cumprido no bairro de Boa Viagem um mandado de prisão preventiva contra um empresário de 41 anos que tem uma empresa de conservas em Santa Catarina. O homem será enviado para o Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), onde ficará à disposição da Justiça Federal de Santa Catarin, podendo ser levado para aquele estado ou cumprir pena em Pernambuco. O material apreendido com ele, como celular, documentos e mídias de computador, também será enviado para a coordenação da operação, devendo passar por perícia técnica para subsidiar com provas a investigação ainda se encontra andamento. Também foi comprida uma condução coercitiva contra uma mulher no bairro da Boa Vista. Após ser ouvida, ela será liberada.

Iniciada no final de 2016 na Delegacia de Polícia Federal em Joinville, Santa Catarina, a ação levou a cinco grandes apreensões de drogas, inclusive na Bélgica, totalizando cerca de duas toneladas de cocaína apreendidas. No curso da investigação, apurou-se que o entorpecente era adquirido em região de fronteira, notadamente com a Bolívia, e entrava no Brasil em pequenos aviões que pousavam no aeroclube de São Francisco do Sul. De lá, era levado para chácaras onde era acondicionado em grandes bolsas para posterior inserção em contêineres que sairiam pelo Porto de Itapoá.



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