Alerta Celular Ferramenta da SDS permite a devolução de celulares roubados aos donos O sistema, pioneiro no país, tem como objetivo inibir a ação dos assaltantes

Publicado em: 23/10/2017 18:30 Atualizado em: 23/10/2017 19:23

Cerca de 350 aparelhos celulares foram devolvidos aos donos entre março e outubro deste ano. Foto: Anamaria Nascimento/DP.
Cerca de 350 aparelhos celulares foram devolvidos aos donos entre março e outubro deste ano. Foto: Anamaria Nascimento/DP.
Seis meses depois de ter criado o sistema de identificação de celulares roubados ou furtados, o "Alerta Celular", a Secretaria de Defesa Social (SDS) está em busca dos donos de aparelhos que foram recuperados em apreensões policiais.  

Para fazer a devolução, a SDS precisa saber o Identificador Internacional de Dispositivo Móvel (Imei) do aparelho. O Imei é um número de identificação que todo celular tem na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Para saber o código do aparelho, basta digitar, no smartphone, *#06# que a sequência numérica aparecerá no visor. O Imei também pode ser obtido na nota fiscal ou na caixa do telefone.

Após registrar o aparelho na plataforma, em caso de roubo ou furto, basta protocolar uma ocorrência informando o número de Imei do aparelho previamente cadastrado. O aparelho ficará com um alerta em seu registro como roubado ou furtado. Por meio deste registro, a polícia identificará o aparelho e terá acesso ao possuidor ilegal para devolvê-lo ao verdeiro dono.

O cadastro também pode ser feito no site da SDS por pessoas que não foram vítimas da violência. "Todos os pernambucanos que possuem aparelho celular podem fazer o cadastro e informar o Imei, pois em caso de roubo o código já estará em nosso banco de dados. Assim que ele for recuperado, devolvemos ao dono do cadastro", afirmou o chefe de Polícia Civil, Joselito Kehrle do Amaral.

Entre março, quando o Alerta Celular foi criado, e outubro, cerca de 350 aparelhos já foram devolvidos aos verdadeiros donos. "É importante lembrar que esses aparelhos não ficam para sempre com a polícia. Ao término dos inquéritos, que normalmente leva 30 dias para serem concluídos, eles são enviados à Justiça e, posteriormente, são destruídos. Assim, é preciso que a população faça o cadastro ou antes de um eventual crime acontecer, de forma preventiva, ou assim que registrar o BO (Boletim de Ocorrência)", ressaltou o diretor integrado metropolitano da Polícia Civil, Joel Venâncio.

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