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Diario urbano Ecoestação da Iputinga estimula debate sobre as cooperativas de catadores

Por: Jailson da Paz

Publicado em: 10/10/2017 07:56 Atualizado em:

Ao entrar em funcionamento, a nona ecoestação do Recife, a da Iputinga, estimula o debate sobre as cooperativas de catadores. Essas essenciais para o destino adequado do que se descarta na cidade, o que muitas vezes se perde, do ponto de vista econômico, por serem poucas as estruturas como as estações, para onde se leva móveis velhos, vidros, latas e metralhas, e vagaroso o programa de coleta seletiva. Com esses materiais em mão, os integrantes as cooperativas garantem o sustento próprio e livram a natureza de poluentes. Em quatro anos, as ecoestações impediram que 22,6 toneladas tivessem por destino as margens e os leitos de rios e riachos, os terrenos baldios e os logradouros públicos. Fez isso tendo ecoestações apenas em nove  dos quase cem bairros da capital. Imaginemos, então, alcance dessas estruturas se espalhadas por toda a cidade. O número de toneladas recicláveis se multiplicaria e as cooperativas, em quantidade de instituições e associados, também se ampliariam. E os resultados ambientais, sociais e econômicos seriam menos invisíveis aos olhos da população, o que pede superar a média de inaugurações superior a pouco mais de duas unidades por ano.

 

Vias impróprias
Um dos pecados da Avenida Conde da Boa Vista, no Centro do Recife, é ausência de espaço específico para as bicicletas. Talvez um pecado mortal. Sem faixas exclusivas, resta aos ciclistas disputar espaços nas vias estreitas e laterais da avenida, reservadas aos automóveis, ou se deslocar pelas calçadas. É um jogo de paciência e atenção redobrada.

Medo de ocupação
As famílias do Conjunto Porto das Palmeiras, no Barro, arregalam os olhos a cada movimento estranho no residencial. Uma das cinco torres do conjunto, cada uma com 24 apartamentos, está inacabada e frequentemente aparecem observadores estranhos. Às vezes, usuários de drogas. Ou, temem os moradores, gente planejando a ocupação do prédio a terminar
 
Montanha do desleixo
Não há exagero dos moradores de Nossa Senhora do Ó, em Paulista, ao chamar de Monte do desleixo a montanha de areia e barro jogada no encontro das ruas Beta e Capetinga. Por dois motivos. Um deles é  demora em remover ou espalhar a terra. O outro, o poder de atração de lixo, empurrado em parte por mãos de gente despreocupada com a higiene.

Olhando sobre o muro
Explicação boa a de um morador de Peixinhos, em Olinda, para o nome da Rua Girafa. A referência ao animal seria pela altura dos muros da rua. Somente um bicho de pescoço exagerado veria o que há por trás das muralhas com altura superior a dois metros, acredita. Na rua de cerca de cem metros de extensão existe apenas uma porta.

Com os dias contados
Enfim, a Secretaria de Serviços Públicos de Olinda começou a desobstruir as galerias de águas pluviais da esquina da Rua Jurupari com a Avenida Tabajara, em Cidade Tabajara. A previsão é que a limpeza seja concluída até a próxima sexta-feira, o que os moradores vão agradecer após mais de uma denúncia feita à coluna e pedidos de manutenção ao município.

Documento no interior
O programa Nenhuma pernambucana sem documento, lançado ontem e a ser desenvolvido até março de 2018, retrata a desigualdade social no país. Enquanto mundo afora se discute o acesso ao mundo digital, a Secretaria Estadual da Mulher briga para que mulheres de 60 municípios tenham certidões de nascimento e de casamento, atestado de óbito.



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