Publicado em: 20/09/2017 07:38 Atualizado em: 20/09/2017 07:54
A Polícia Civil apresenta, na manhã desta quarta-feira, a prisão de suspeitos de atear fogo em um morador de rua. O crime aconteceu em junho deste ano, no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Josias Marcos da Silva, de 54 anos, atuava como flanelinha na região e teve 60% do corpo atingido pelas chamas, com queimaduras de 2º e 3º graus. Encaminhada para a Unidade de Queimados do Hospital da Restauração (HR), a vítima não resistiu às complicações no sistema respiratório e morreu.
O caso está sendo apresentado esta manhã pela delegada de Boa Viagem, Beatriz Leite, responsável pela investigação. A entrevista acontece no auditório da sede operacional da Polícia Civil, na Rua da Aurora, centro do Recife.
Caso - Josias foi queimado enquanto dormia na Pracinha de Boa Viagem, na madrugada do dia cinco de junho. Imagens de câmeras de videomonitorameto foram analisadas para identificar e prender os autores do crime.
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| Em fevereiro deste ano, morador de rua foi morto carbonizado embaixo do Viaduto Capitão Temudo. Foto: Carol Sá Leitão/ Esp. DP |
Outro caso
Em fevereiro deste ano, um homem foi encontrado morto e carbonizado embaixo do Viaduto Capitão Temudo, na Ilha de Joana Bezerra, área central do Recife. De acordo com o 16º Batalhão da Polícia Militar, a vítima, que aparentava ter entre 30 e 35 anos, era morador de rua.
Moradores do bairro contaram ter ouvido gritos de socorro por volta das 3h da madrugada e que a vítima, conhecida como Vinícius, vivia na área desde 2009, sempre de forma tranquila. Um entregador de água mineral que atua na área acrescentou que Vinícius era de Olinda, seria usuário de crack e que pode ter sido vítima de um latrocínio, uma vez que estaria com dinheiro e um telefone celular.
Familiares da vítima foram ao Instituto de Medicina Legal (IML) e reconheceram o corpo. Segundo eles, Vinícius Flávio da Silva, que faria 25 anos este ano, saiu de casa aos 14 anos, após o envolvimento com drogas. Ainda de acordo com a família, o vício teria o feito praticar assaltos e, pelos crimes, ele teria sido preso três vezes. A mãe e a irmã ficaram sabendo do caso pela televisão e o reconheceram por meio de uma tatuagem.
