Ajuda
Único abrigo do Recife para crianças com deficiência vítimas de violência corre o risco de fechar
Lar Rejane Marques, localizado no bairro de Campo Grande, pede socorro ao completar 10 anos de atuação
Por: Anamaria Nascimento
Publicado em: 22/08/2017 19:39 Atualizado em: 22/08/2017 19:44
O Lar Rejane Marques, único abrigo do Recife voltado para crianças com algum tipo de deficiência e vítimas de violência, corre o risco de fechar as portas. Após perder uma doação fixa que era feita por uma empresa pernambucana, a casa de acolhimento busca novos parceiros para não precisar encerrar as atividades no ano em que completa uma década de funcionamento. Para fazer um apelo à população sobre a grave crise pela qual a instituição passa, voluntários fizeram uma apresentação teatral para motoristas que paravam no semáforo da esquina da Rua Amélia com a Avenida Rui Barbosa, nas Graças, Zona Norte do Recife.
A ação aconteceu entre as 16h e 17h30 desta terça-feira (22). No tempo do sinal de trânsito - um minuto e meio - os voluntários encenavam como acontece o acolhimento do lar, mostrando que o abrigo resgata crianças vítimas de violência. “Depois de termos perdido essa doação fixa estamos numa situação delicada. Só temos verba para manter o lar por mais um mês”, ressaltou a coordenadora do Lar Rejane Marques, Danielly Silva.
A principal demanda da entidade atualmente é pagar os funcionários. São 16 babás para as oito crianças que estão abrigadas. Elas se revezam em turnos de 24 horas e contam ainda com a ajuda de auxiliares. “Elas são fundamentais para o funcionamento, pois são as pessoas que cuidam diretamente das crianças. Sem ter como pagá-las, não sabemos onde esses meninos e meninas ficarão”, lamentou Danielly.
No abrigo, localizado no bairro de Campo Grande, as crianças vítimas de abandono, violência, negligência familiar e vulnerabilidade social ganham moradia, assistência social, reforço escolar, atendimento médico e psicológico. Enquanto esse trabalho é realizado, outras equipe fazem contato com as famílias e tentam a reintegração das crianças. Em último caso, a Vara da Infância busca a adoção delas por meio do Cadastro Nacional de Adoção (CNA). Em 2011, o abrigo foi reconhecida como entidade de utilidade pública pela Câmara Municipal do Recife.
Desde 2007, quando foi criada, a casa já acolheu 189 crianças. Dessas, 40% foram reintegradas à família. As demais foram encaminhadas a outras instituições quando atingiram a maioridade ou foram adotadas. “Outro grande problema que enfrentamos é o baixo número de adoção de crianças com alguma deficiência. Representa apenas 1% de todas as adoções concretizadas no país. No ano passado, por exemplo, apenas três crianças com deficiência, uma delas com microcefalia, foram adotadas no Recife”, ressaltou Danielly.
A ação aconteceu entre as 16h e 17h30 desta terça-feira (22). No tempo do sinal de trânsito - um minuto e meio - os voluntários encenavam como acontece o acolhimento do lar, mostrando que o abrigo resgata crianças vítimas de violência. “Depois de termos perdido essa doação fixa estamos numa situação delicada. Só temos verba para manter o lar por mais um mês”, ressaltou a coordenadora do Lar Rejane Marques, Danielly Silva.
A principal demanda da entidade atualmente é pagar os funcionários. São 16 babás para as oito crianças que estão abrigadas. Elas se revezam em turnos de 24 horas e contam ainda com a ajuda de auxiliares. “Elas são fundamentais para o funcionamento, pois são as pessoas que cuidam diretamente das crianças. Sem ter como pagá-las, não sabemos onde esses meninos e meninas ficarão”, lamentou Danielly.
No abrigo, localizado no bairro de Campo Grande, as crianças vítimas de abandono, violência, negligência familiar e vulnerabilidade social ganham moradia, assistência social, reforço escolar, atendimento médico e psicológico. Enquanto esse trabalho é realizado, outras equipe fazem contato com as famílias e tentam a reintegração das crianças. Em último caso, a Vara da Infância busca a adoção delas por meio do Cadastro Nacional de Adoção (CNA). Em 2011, o abrigo foi reconhecida como entidade de utilidade pública pela Câmara Municipal do Recife.
Desde 2007, quando foi criada, a casa já acolheu 189 crianças. Dessas, 40% foram reintegradas à família. As demais foram encaminhadas a outras instituições quando atingiram a maioridade ou foram adotadas. “Outro grande problema que enfrentamos é o baixo número de adoção de crianças com alguma deficiência. Representa apenas 1% de todas as adoções concretizadas no país. No ano passado, por exemplo, apenas três crianças com deficiência, uma delas com microcefalia, foram adotadas no Recife”, ressaltou Danielly.
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