Por: Jailson da Paz
Publicado em: 23/08/2017 07:49 Atualizado em:
As mudanças climáticas são uma realidade em Pernambuco. E as consequências, antes no campo do discurso, ficam às claras com o passar dos dias. Negá-las, diante do visto, será demorar na tomada de decisões que podem evitar catástrofes e prevenir doenças. É o que indica dados do projeto Vulnerabilidade à Mudança Climática divulgados ontem. Os dados evidenciam riscos futuros. Nas projeções para o período 2041-2070, municípios sertanejos ficam sujeitos a aumentos na temperatura atual de até 3,7° C. Em menor grau, o calor se expandirá por outras regiões do estado, afetando o desenvolvimento dos transmissores de doenças como dengue e leptospirose. Daí, a necessidade de se debruçar rapidamente sobre as informações, pois 2041 não se está tão distante, considerando-se os entraves burocráticos do poder público. Elaborar, captar recursos e aplicar os resultados de projetos no âmbito governamental são tarefas árduas. Ou se acelera o passo na compreensão do que está posto ou as cidades pernambucanas ficarão à mercê da sorte. Com a ciência oferecendo elementos para se construir medidas capazes de amenizar as dores futuras, a sorte não é a melhor opção.
Pipoca perigosa
Tem gente que não baixa, nem com reza, os vidros do carro nas imediações do estádio do Sport Clube do Recife, na Ilha do Retiro. A medida vem sendo adotada por motoristas e caronas depois do registro de assaltos e tentativas de assalto feitas por vendedores de pipoca. Caso mais recente ocorreu na semana passada.
Sombra da árvore
Em um dos cantos do Pátio do Carmo, no bairro de Santo Antônio, a placa de sinalização turística e o piso em pedras portuguesas denunciam que a manutenção será bem-vinda. A placa perdeu boa parte do letreiro, enquanto estragos no pavimento se espalham há meses no entorno de uma das palmeiras do pátio.
Agora é lei
A cultura de paz e a mediação de conflitos terão dia oficial no Recife, 21 de setembro. De autoria da vereadora Aline Mariano, o projeto teve a sanção do prefeito Geraldo Julio. Está por vir o mais difícil, no entanto. Que será o estímulo à prática de dois meios vitais para uma sociedade plural, tolerante e solidária.
Lixo na esquina
Endereço nobre, a esquina da Rua Demóstenes de Olinda com a Avenida Beira Rio, na Madalena, merecia um tratamento diferente do atual. Ao contrário do cuidado merecido, flagrantes de despejos irregulares de lixo são frequentes. Coisa de gato e rato. A população põe os resíduos durante o dia e a Emlurb recolhe à noite.
Heranças ruins
As idas e vindas dos caminhões a serviço da Emlurb, para recolher o lixo na esquina da Avenida Beira Rio com a Rua Demóstenes de Olinda, deixa heranças, segundo moradores da área. Entre elas, as quebras da tampa da rede de esgoto e da calçada. Há também a povoação de ratos e baratas e a movimentação dos pedestres pelo meio das vias.
Título errado
A exemplo de outras cidades, dezenas de mulheres foram à palestra de Gleide Ângelo ontem, em Camaragibe, e fizeram questão de tirar selfies com a delegada. A Gleide, como aos leitores, nos desculpamos pelo erro na edição do título da nota que anunciava a palestra. O titulo correto era celebridade e não propina, como foi publicado.
