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Comemoração Chuvas não atrapalham corte de bolo no aniversário de Olinda Festa teve apresentação de coral infantil, cortejo de blocos líricos e corte de bolo gigante de 482 quilos

Por: Diario de Pernambuco

Publicado em: 12/03/2017 19:57 Atualizado em: 12/03/2017 21:07

O bolo gigante recheado com chocolate pesava 482 quilos e foi distribuído para moradores da cidade. Foto: Marina Simões/DP
O bolo gigante recheado com chocolate pesava 482 quilos e foi distribuído para moradores da cidade. Foto: Marina Simões/DP

Mesmo com chuva os moradores compareceram as imediações da Praça do Carmo para participar da festa em celebração aos 482 anos de Olinda, neste domingo (12). No palco, o Coral Encanto de Olinda, composto por crianças e adolescentes, ficou responsável pela trilha sonora do tradicional corte do bolo, comandado pelo prefeito Professor Lupércio e seguido por rápida queima de fogos. O gestor homenageou a mãe, Maria Bezerra, conhecida como Dona Leo, 88 anos, oferecendo o primeiro pedaço do bolo a ela.  "É muita alegria, estou emocionada! Só tenho motivos para sorrir", disse a matriarca. O bolo gigante pesava 482 quilos, 1,5 m de largura e 4,5 m de comprimento e foi distribuído para a população no local.

Antes, o evento era realizado em frente ao Palácio dos Governadores (Prefeitura). Este ano, foi transferido para o Carmo, onde foi montada estrutura de palco e toldo. "É uma continuidade do carnaval da cidade. Com a mudança conseguimos concentrar todo mundo nesse espaço", disse. "Chuva é bênção e vimos que o povo não arredou o pé. Depois deu essa trégua e foi ainda melhor", completou.  

A programação contou com o cortejo de blocos líricos em homenagem a compositora Lia de Itamaracá. A apoteose na praça teve a presença de agremiações como Confete e Serpentina, Bloco Quero mais, Bloco e Poesia, Os Artesãos de Pernambuco e Bloco das Flores participaram da homenagem. Ainda se apresentaram no local Tony Veras e Francis Frevo.

"Parece mentira, mas é a primeira vez que venho participar da festa. Está tudo nota 10: organização, atrações e animação. A chuva atrapalhou em nada", comemorou a autônoma Andrea Leal, 49 anos, moradora de Rio Doce.

Para os foliões resistentes, orquestras relembravam hinos do Elefante e Vassourinha nas ladeiras. "É a melhor forma para matar a saudade do carnaval, que já está grande. Amo esse clima e gostei da troca do local para o Carmo. Acho que deu certo", elogiou a caixa Geórgia Trindade, 31 anos.

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