Festa
Acorda, Recife, acorda! O carnaval já começou
A abertura da maior festa popular pernambucana teve início por volta das 18h30 com o desfile das nações de maracatu
Publicado em: 24/02/2017 19:27 Atualizado em: 24/02/2017 22:13
O carnaval do Recife já começou! A grande festa de abertura teve início, por volta das 18h30, no Bairro do Recife, com o cortejo de 13 nações de maracatu saudando o mestre Naná Vasconcelos. Juntas, as nações tocaram pela primeira vez sem a regência do percussionista, aclamado internacionalmente, que morreu no último ano. No palco, o grupo Voz Nagô, a Orquestra do Maestro Edson Rodrigues e os artistas convidados - Virgínia Rodrigues, Lenine e Nilsinho Amarantos, o maestro que acompanhava Naná Vasconcelos, fizeram as honras ao músico. Houve também a entrega das placas comemorativas aos homenageados da folia, Almir Rouche e o Caboclinhos Carijós do Recife, que completa 120 anos. A celebração a cultura cedeu espaço para uma apresentação especial dos Carijós e, em seguida, Almir Rouche rasgou o frevo contagiando o público.
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| Nações de maracatu se reúnem para saudar o mestre Naná Vasconcelos. Foto: Peu Ricardo/Esp. DP |
Emocionada, a esposa do percussionista Naná Vasconcelos, Patrícia Vasconcelos, disse que ele estava no palco com as nações para abençoar o carnaval. O cortejo das nações de maracatu até o Marco Zero foi ladeado por Lenine, o grupo Voz Nagô e a família do percussionista Naná Vasconcelos. O estudante Tales williams, de 17 anos, faz parte do Maracatu Sol Nascente, de Água Fria, e desfila há seis anos. "É sempre emocionante. Meus pais se conheceram no maracatu e me incentivaram a participar também", lembrou.
Durante sua apresentação, Almir Rouche recebe diversos convidados, entre eles Vanessa da Mata, e rege o encontro do Galo da Madrugada com o Homem da Meia-Noite. Encerrando a noite de abertura, Maestro Spok, Nonô Germano, Marron Brasileiro e Edcarlos.
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| Pela primeira vez, os maracatus se apresentam sem a regência do mestre Naná Vasconcelos. Os mestres de todas as nações decidiram que não haverá um substituto. Foto: Alice de Souza/DP |
O pequeno Miguel tem apenas dois anos, mas brinca carnaval desde o ano passado. O pai dele, José Ronaldo Santos, de 38 anos, diz que é importante incentivar a cultura desde cedo. "Espero que tenhamos uma carnaval seguro e organizado", desejou.
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