Estação 4 Cantos Mostra permanente de bonecos gigantes de Sílvio Botelho de volta à Olinda Artista plástico ministra aula-demonstração na galeria de arte no sítio histórico

Por: Diario de Pernambuco

Publicado em: 24/08/2016 14:03 Atualizado em: 24/08/2016 14:15

Artista plástico Sílvio Botelho vai ministrar aulas-demonstração sobre a técnica de confecção das calungas. Foto: Divulgação
Artista plástico Sílvio Botelho vai ministrar aulas-demonstração sobre a técnica de confecção das calungas. Foto: Divulgação
A Casa dos Bonecos Gigantes de Olinda retorna como mostra permanente, com 44 calungas de Sílvio Botelho para visitação.  A exposição, que fez sucesso em duas temporadas, de dezembro de 2014 a fevereiro de 2015 e de abril de 2015 a maio de 2016, está de volta após a reinauguração do Estação 4 Cantos Galeria & Café, na Rua Prudente de Moraes, 440, Sítio Histórico de Olinda.A visitação é aberta de terça a domingo, das 11h às 19h. A entrada custa R$ 5 (crianças até 10 anos de idade pagam meia-entrada).

Além das peças expostas no 1º andar da galeria-café, o artista plástico Sílvio Botelho, vai ministrar aulas-demonstração sob demanda para grupos de escolas ou interessados sobre a técnica de confecção das calungas. Nas visitas agendadas de grupos, Botelho vai falar, por cerca de uma hora, sobre a sua técnica de confecção dos bonecos por mais de 40 anos. O valor a combinar deve ser acertado pelo telefone 81-99969.7575.


A ideia de montar a exposição surgiu após convite do espaço, Ticiane Didier, que abriu pela primeira vez o espaço para receber cerca de 40 bonecos. Entre eles, está o Menino da Tarde, primeiro boneco criado por Botelho, em 1974, filho da Mulher do Dia. Novas calungas foram acrescidas à mostra, incluindo as do Maestro Spok e Getúlio Cavalcanti, homenageados nos últimos dois anos do desfile dos bonecos gigantes de Olinda.

O artista, conhecido como o Pai dos Bonecos Gigantes, criou  o Menino da Tarde, em 1974, que seria fruto do encontro entre o Homem da Meia Noite e a Mulher do Dia. Nessa época, ele trabalhava com esculturas, entalhe em madeira e máscaras, quando foi convidado a criar o terceiro boneco da história do carnaval olindense. Na década de 1980, ele já havia dado vida a mais de cem e, atualmente, suas criações passam de mil bonecos. Ele não se considera o inventor desse elemento tão importante, que já existe há mais de 500 anos na Europa. Mas foi o responsável por popularizar os bonecos gigantes de Olinda em Pernambuco, no Brasil e no mundo. Antes de ter o ateliê interditado, ele chegou a receber mais de 10 mil pessoas por ano, incluindo turistas e renomados artistas brasileiros e famosos da TV Globo.

 



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