Local Diario urbano: flanelinhas extorquem motoristas no Centro de Convenções

Por: Jailson da Paz

Publicado em: 24/08/2016 08:30 Atualizado em:

Centro de Convenções. Eles confundem corriqueiramente os motoristas que procuram o estacionamento do lugar, dizendo estar esse lotado. Nem sempre está. A caminho de shows, formaturas e feiras, os condutores acreditam no que ouvem. Começa o momento da fatura. Por vagas perto da rampa de acesso ao hall central do Centro de Convenções, os flanelinhas exigem até R$ 20. Esse valor equivale a quase três vezes a taxa cobrada, por quatro horas, pelo estacionamento oficial. E ai de quem discorda do que se pede. Um casal que foi à formatura do filho ofereceu R$ 10. Adiantou R$ 5, comprometendo-se a pagar o restante após a cerimônia. Ao retornar não encontrou o flanelinha com quem havia negociado e o carro tinha dois pneus baixos. Os flanelinhas que permaneceram no espaço acompanharam em silêncio o esforço do casal para fazer o veículo rodar. Além de terem um dos pneus do automóvel baixo, os pais do formando souberam que não foram os únicos a enfrentar o problema. O crime é comum por lá.

Pecado da iluminação
O mesmo pecado castiga as ruas Tenente João Cícero, em Boa Viagem, e Aluísio de Azevedo, em Jardim Atlântica. Elas sofrem com a iluminação precária, mal que leva moradores a não saírem de casa em alguns horários.

Acelerando os passos

Ao anoitecer, moradores da Rua Tenente João Cícero, ao descerem das paradas de ônibus da Avenida Domingos Ferreira, aceleram os passos ou literalmente correm. Querem fugir dos assaltantes, comuns naquela área de Boa Viagem.

Nem tão eficientes

Desconhecia essa alegação para não se perseguir assaltantes. PMs, acionados por um casal roubado em Boa Viagem, justificaram ser difícil correr atrás dos “moleques” devido ao colete e ao coturno. É… os equipamentos pesavam toneladas.

Apenas o registro

O casal abordou os PMs segundos após o assalto, ocorrido no cruzamento da Avenida Domingos Ferreira com a Rua Bruno Veloso. Ficou a sensação do “já era”. Ou melhor, as vítmas registram a ocorrência e vão para casa.

Excesso de peso

Esse flagrante, no cruzamento das ruas da Imperatriz e Dr. José Mariano, Boa Vista, comprova o que pensa muitos recifenses dos animais. Os bichos seriam para transporte de carga. Mesmo que acima do suportável e a chicotadas.

Sem materiais

Aumentou a apreensão dos familiares de pacientes da UTI DIP do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC). Desde o final de julho, faltam vidros de hemocultura e cateteres, essenciais para os procedimentos médicos na unidade.

Danificam veias

Profissionais da saúde explicam que os cateteres servem para introduzir drogas vesicantes no sistema venoso central. Traduzindo: vesicantes são drogas que se em contato com as veias periféricas podem causar necroses.

Falta pressão

Outro motivo de apreensão dos familiares é o fato de ouvirem queixas de funcionários de que o sistema de isolamento da UTI DIP do HUOC “não anda dos melhores”. Leia-se: o espaço deveria ter pressão negativa. E não dispõe.

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