Prazo Bancos têm 10 dias para apresentar cronograma para reabrir agências e caixas explodidos Banco do Brasil, maior afetado pela onda de explosões, adiantou que encontra dificuldades para reabrir todas as agências danificadas

Por: Diario de Pernambuco

Publicado em: 26/08/2016 13:52 Atualizado em: 26/08/2016 14:11

Agência do Banco do Brasil de Condado foi totalmente destruída.  Foto: Reprodução/ WhatsApp
Agência do Banco do Brasil de Condado foi totalmente destruída. Foto: Reprodução/ WhatsApp
As instituições bancárias têm 10 dias para apresentarem um cronograma para a retomada do atendimento aos consumidores das agências e caixas eletrônicos danificados durante ações criminosas em Pernambuco. O prazo foi dado nesta sexta-feira pelo Procon-PE, durante reunião com os representantes dos bancos. Em algumas cidades do interior do estado, os clientes estão tendo que se deslocar para outros municípios. O problema acontece em  Condado e Sirinhaém, na Região da Mata de Pernambuco, Inajá, no Sertão do estado e Taquaritinga do Norte, no Agreste.

Balanço da Secretaria de Defesa Social (SDS) aponta que, de janeiro a junho deste ano, 17 agências bancárias foram alvo de explosões, além de vários caixas eletrõnicos em todo o estado. Segundo o Sindicato dos Bancários, o número de agências que permanecem fechadas por explosão, é de 29, de janeiro a agosto deste ano.

Participaram da reunião representantes dos bancos Itaú, Bradesco, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil. O Banco Santander, embora notificado, esteve ausente na reunião. O Banco do Brasil, maior afetado pela onda de explosões, adiantou que encontra dificuldades para reabrir todas as agências danificadas.

A agência de Condado foi totalmente destruída, e por isso ainda está sendo negociado um espaço com a prefeitura para a retomada das atividades. Já a agência de Sirinhaém, deve voltar ao normal na próxima semana. A Caixa Econômica Federal informou que a agência de Ponte dos Carvalhos, última afetada no estado já está operando normalmente e um caixa eletrônico atingido em Gaibú foi desativado após a ação criminosa.

Uma força tarefa integra as Polícias Federal, Civil, Militar e Científica em ações coordenadas de inteligência para desmontar as quadrilhas responsáveis pelas
explosões em agências bancárias. Setenta e cinco suspeitos foram presos desde o início do ano, sendo 10 somente em agosto, e outras quaro quadrilhas foram desarmadas.

Com informações da repórter Thamires Oliveira    



MAIS NOTÍCIAS DO CANAL