Estupro
Recifenses repercutem violência sofrida por jovem de 16 anos
O abuso sexual praticado por 33 homens comoveu muita gente e alcançou as redes sociais
Publicado em: 27/05/2016 19:42 Atualizado em: 27/05/2016 20:17
A frase acima é uma das frases escritas pela Prefeitura do Recife publicado nesta sexta-feira. Foto: Reprodução/Facebook. |
As redes sociais estão presentes no dia a dia de todos. Apenas no Facebook existem atualmente 1,55 bilhão de usuários. A ferramenta foi uma das utilizadas para denunciar o caso do estupro coletivo da jovem de 16 anos, no Rio de Janeiro. O abuso sexual praticado por 33 homens fez com que diversas pessoas se comovessem e repercurtissem a questão no próprio perfil.
Foi pelo Twitter, outra rede social, que os criminosos divulgaram o vídeo da garota nua e machucada. Nele, os indíviduos se gabavam do acontecido. Mas o que eles não esperavam era a repercursão negativa que viria por ali mesmo. Assim que perceberam a gravidade do conteúdo postado, diversos anônimos se mobilizaram em prol de um só objetivo: a prisão dos envolvidos.
Por meio de redes sociais diversas pessoas mostraram solidariedade e buscaram ajudar com palavras de conforto a jovem. Grupos criaram eventos nacionais, e, até mesmo, internacionais, como um prosteto na Irlanda que está sendo articulado para unir os que se posicionam contra a violência para com as mulheres. A menina, que até então tinha escondido a violência, foi motivada por familiares para fazer exames de corpo de delito e tomar coquetel para evitar infecção pelo HIV.
Hashtags como #FoiComigoTambém, #30contraTodas, #ACulpaNãoÉdela, #EstuproNuncaMais estiveram entre os assuntos mais comentados nas redes sociais. Muitos usuários trocaram a imagem do perfil por desenhos de uma mulher crucificada sangrando, ou colocando um filtro com os dizeres "eu luto pelo fim da cultura do estupro".
A estudante de Letras, Bárbara Nunes, comentou o que motivou a colocação do filtro na foto do perfil do Facebook. "A informação é o melhor caminho para melhorar o mundo. O filtro, em minha opinião, funciona como uma ponta para a informação. A maioria das pessoas que está com o filtro também está compartilhando matérias de jornais e expondo suas ideias sobre o fato. O filtro, não é nada mais do que uma maneira de dizer: 'ei, quero compartilhar informação com você. A luta é de todos'", contou a estudante.
Campanha da Prefeitura do Recife traz álbum de imagens contra o machismo. Foto: Facebook/Reprodução. |
A Prefeitura da Cidade do Recife também se posicionou contra o machismo e utilizou o Facebook para publicar o álbum "O machismo de hoje é o estupro de amanhã". A prefeitura fez críticas à violência cometida contra as mulheres. Nas imagens publicadas pela PCR também existe contatos para que a mulher ligue, caso sinta-se violentada. São eles: Liga, Mulher: 0800 281 0107, o site da Polícia Federal e o Disque 180 - Central de Atendimento à Mulher.
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