Agreste Adutora do Pirangi pronta em 2017, garante Compesa Roberto Tavares, presidente da Companhia, asseverou que a obra estará concluída em janeiro do ano que vem

Por: Larissa Rodrigues - Diario de Pernambuco

Publicado em: 27/05/2016 08:00 Atualizado em:

Caruaru: uma das cidades mais atingidas pela estiagem e que pode ser beneficiada pela Adutora do Pirangi. Foto: Augusto Freitas/DP/D.A Press
Caruaru: uma das cidades mais atingidas pela estiagem e que pode ser beneficiada pela Adutora do Pirangi. Foto: Augusto Freitas/DP/D.A Press
Com a maior barragem do Agreste, Jucazinho, em colapso, a Compesa foi a Brasília tentar buscar apoio junto ao novo ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, para resolver a situação crítica das cidades atendidas pelo manancial. O resultado da visita é a promessa de que a Adutora de Pirangi ficará pronta em janeiro de 2017. Com a obra concluída, será possível retirar água do Rio Pirangi, em Catende, Mata Sul, e jogar no sistema Prata/Camevô, encaminhando o recurso em seguida às adutoras de Jucazinho para continuar abastecendo municípios como Caruaru, Toritama e Santa Cruz do Capibaribe.

O sistema Pirangi é uma das obras que pretendem minimizar o déficift do balanço hídrico das microrregiões do estado enquanto as grandes obras, como o ramal do Agreste, a Adutora do Agreste e a Transposição do Rio São Francisco não conseguem garantir a segurança de abastecimento do estado. O presidente da empresa, Roberto Tavares, e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Thiago Norões, estiveram com o ministro, na última quarta-feira, e ontem Tavares anunciou a alternativa temporária da Mata Sul. De acordo com Tavares, a licitação foi concluída e a ordem de serviço acontecerá nos próximos dias.

“Vamos trazer água da Mata Sul para que possa se conectar ao sistema do Prata e chegar a Caruaru, Toritama e Santa Cruz do Capibaribe”, ressaltou. Orçada em R$ 40 milhões, a Adutora do Pirangi tem recursos garantidos para ser executada, asseverou o presidente. O dinheiro virá de um convênio com o Banco Mundial. De acordo com Tavares, o ministro Helder Barbalho ainda garantiu reforçar o ritmo da Transposição do Rio São Francisco, aumentando o repasse mensal de recursos de R$ 150 milhões para R$ 215 milhões.

“Entretanto, a transposição pura e simples não vai beneficiar ninguém. Precisamos das adutoras”, reforçou. A Adutora do Agreste, segundo Tavares, é uma obra de R$ 1,4 bilhão, dos quais foram executados R$ 500 milhões, e tem quase 300 km de tubulação. “Os recursos não vieram como estavam pactuados”, disse.

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