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Saúde 40% da população do Recife já foi vacinada contra o H1N1 O número é referente ao grupo de risco, que inclui portadores de doenças crônicas, idosos, crianças, trabalhadores de saúde, indígenas e gestantes

Publicado em: 30/04/2016 18:47 Atualizado em: 30/04/2016 18:48

A campanha de vacinação contra o H1N1 atingiu 40% da população do Recife. O número foi divulgado pela Prefeitura do Recife e se refere ao grupo de risco, formado por gestantes (ou mulheres com até 45 após o parto), idosos, crianças de 6 meses a 5 anos, além de profissionais de saúde, indígenas e portadores de doenças crônicas. Neste sábado (30), quando foi realizado o Dia D, com um mutirão nas unidades de saúde da capital, foram aplicadas 148 mil doses fornecidas pelo Ministério da Saúde. Na Clínica Andrade de Lima, no bairro da Madalena, por exemplo, foram aplicadas 1,4 mil doses. Apesar da grande quantidade de atendimentos, o movimento foi tranquilo, mas alguns problemas foram identificados pela equipe de saúde da unidade, principalmente em relação a pessoas que não estavam no grupo de risco.

De acordo com a enfermeira Tayse Vital, que trabalha na Clínica Andrade de Lima, os problemas foram identificados, sobretudo, pela manhã. “A mídia estava divulgando que a vacina tinha sido estendida para outros grupos. Essa informação não foi passada oficialmente pelo Ministério da Saúde. Tivemos muitos problemas logo cedo, tinha muita gente procurando e não era dos grupos prioritários”, pontuou. Na campanha do Dia D, 166 pontos espalhados pela cidade, incluindo clínicas e unidades de saúde da família (como Upinhas), disponibilizaram a vacina das 8h às 17h. Esse é o horário do atendimento normal durante a semana. “Desde segunda-feira, quando começou a campanha, em 24h, a gente já tinha feito 1,5 mil doses. Todo dia está em uma média de 1 mil doses de vacina”.

No geral, o atendimento na Clínica Andrade de Lima foi bem avaliado. O Diario esteve no local e presenciou o rápido atendimento, sem longas filas. Algumas reclamações, no entanto, foram dadas à reportagem por cidadãos que receberam a dose da vacina. O policial militar Wirandé Gomes da Silva, de 50 anos, levou os dois filhos para a campanha. Ele relatou que foi chegou à unidade após ter ido em uma unidade de saúde da prefeitura na comunidade de Roda de Fogo e ter sido informado que não havia vacina. “O que foi comunicado é que não havia mais. Os boatos era de que estavam escolhendo quem ia ser vacinado”, pontuou.

A assessoria de imprensa da Prefeitura do Recife relatou que há uma “distinção entre falta de vacina e abastecimento”. Ao jornal, defendeu que não está faltando vacina na capital e algumas unidades menores não tem como armazenar as doses em grande quantidade. Quando faltam as vacinas, as centrais reenviam novos lotes.



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