Publicado em: 07/10/2015 20:12 Atualizado em: 07/10/2015 20:39
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| "É uma penitenciária de segurança máxima, mas está defasada. Negar isso é enxugar gelo", afirmou Pedro Eurico |
A polícia ainda não tem pistas sobre o paradeiro dos cinco presos que fugiram da Penitenciária Barreto Campelo, em Itamaracá, no Litoral Norte de Pernambuco. Na noite da última terça-feira (06), os detentos fizeram um buraco na parede da unidade e escaparam, depois de agentes penitenciários que estavam nas guaritas serem atacados.
Na manhã desta quarta-feira (07), a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) fez uma recontagem de presos e informou que vai abrir sindicância para investigar as circunstância da fuga. Existem nove guaritas de segurança no presídio, mas apenas cinco estavam ativadas na hora da fuga, de acordo com PMs.
O buraco na parede foi fechado na madrugada desta quarta-feira pela Secretaria de Defesa Social (SDS). Polícias Civil e Militar trabalham em conjunto com a Seres no caso. De acordo com o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, todos os fugitivos estão identificados.
“Queremos saber quem deles fazia parte de uma organização criminosa de alta periculosidade que integra grupos de extermínio e pratica assaltos a banco. Esse grupo é chamado de Al-Qaeda e atua na Paraíba, mas já se espalhou pelo Ceará, Rio Grande do Norte e chegou a Pernambuco”, afirmou Eurico, em entrevista coletiva na manhã desta quarta.
O secretário ainda disse que a fuga foi ousada, porque houve participação de pessoas que estavam na área externa, além de tiros contra os policiais. "Eles reagiram e impediram que houvesse uma fuga massiva", comentou. Pedro Eurico reconheceu que a Barreto Campelo é uma penitenciária de segurança máxima defasada "porque é uma estrutura antiga". "Negar isso é enxugar gelo", afirmou.
