Polícia Babá é presa depois de articular assalto a patrão, no bairro do Parnamirim Ela confessou ter visto o médico colocar R$ 5.500 na bolsa e avisou a um amigo, que também foi preso após a investida

Publicado em: 25/09/2015 10:30 Atualizado em: 25/09/2015 12:27

Priscila Silva dos Santos, de 26 anos, confessou o crime e disse que pretendia pagar uma dívida. Foto: Reprodução/ TV Clube
Priscila Silva dos Santos, de 26 anos, confessou o crime e disse que pretendia pagar uma dívida. Foto: Reprodução/ TV Clube
Uma babá e o amigo dela, suspeito de assalto, foram presos em flagrante na manhã desta sexta-feira no bairro do Parnamirim, zona norte do Recife. De acordo com a polícia, a trabalhadora doméstica teria informado ao assaltante que o patrão teria saído de casa com R$ 5.500 em espécie.

O médico de 40 anos havia acabado de deixar o filho mais velho na escola, quando foi abordado. Uma viatura do 11º Batalhão da Polícia Militar que passava pelo local no momento do crime, flagrou a investida, por volta das 7h30, prendendo o suspeito na hora. Outras duas pessoas que davam cobertura dentro de um carro, conseguiram fugir. O dinheiro foi recuperado e arma utilizada no assalto foi apreendida.

Ednaldo Batista Ferreira Júnior, de 27 anos, disse à polícia que teria recebido informações da amiga e vizinha Priscila Silva dos Santos, de 26 anos. A babá foi detida na casa onde trabalhava e onde estava um dos filhos da vítima, uma criança de três anos. Priscila confessou o crime. Disse à polícia ser o seu primeiro emprego, onde trabalhava há seis meses, contratada por indicação. Ela contou ter visto o patrão colocar o dinheiro na bolsa na véspera e articular o assalto para pagar uma dívida. Também contou que há cerca de três meses vinha remexendo as coisas do patrão que chegiu a dar R.000 para ajudá-la a construir uma casa. O médico prestou depoimento à Central de Flagrantes da Polícia Civil, no Recife.
 

De acordo com o major Brito, do 11º Batalhão, a prisão do suspeito foi feita durante a operação Escola Segura, que realiza rondas em torno de unidades de ensino, numa ação cuidadosa para evitar troca de tiros e possíveis feridos.



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