Diario Urbano Pedestres disputam calçada com carros no Recife

Por: Jailson da Paz

Publicado em: 25/08/2015 09:16 Atualizado em:

Calçadas e carros jamais vão combinar se a opção for pela boa mobilidade. As primeiras foram planejadas como extensão das moradias e dos pontos comerciais e, óbvio, destinadas aos pedestres. Portanto, parada ou estacionamento de automóveis somente em situações especiais, como embarque e desembarque de pessoas com dificuldades de locomoção. No Recife, a tomada das calçadas é tão comum que a exceção tornou-se regra. Não existe um bairro na cidade, com pequenos, médios e grandes empreendimentos, livre do problema. Padarias, farmácias, mercados são chamarizes para as infrações de trânsito. Flagrante desse tipo são registrados, com e sem câmara, pelos moradores e passantes da Rua Heitor Maia Filho, na Madalena. Todo santo dia, motoristas ocupam calçadas quase por completo. Quando não encontram vagas para deixar os carros estacionados verticalmente, arranjam um jeitinho de pará-los na horizontal. Se o espaço nessa posição não for suficiente para abrigar os veículos, os condutores ocupam parte da rua. É um festival de irregularidades à espera da caneta dos agentes da CTTU, que nem sempre dão o ar da graça naquele canto da cidade.

Nada enxergaram 

O mínimo a se esperar de agentes de trânsito, quando esses se deparam com carros estacionadas nas calçadas, é que apliquem multas. Não foi o registrado na Rua do Futuro, Espinheiro, por Sérgio Urt. Ele fotografou, passo a passo, o movimento de dois guardas frente a um carro em tal condição.

Vazios para a água…

Faltam pedaços da mureta metálica da ponte sobre o Braço do Rio Capibaribe, no Cabanga. A ponte liga os dois lados da Rua Escritor Souza Barros. Percebe-se em trechos a reposição de algumas partes metálicas, embora sem qualquer pintura. Em outros trechos, existem grandes aberturas para o rio.

…E para barracos

Metros adiante, as áreas laterais à linha ferroviária, na Avenida Sul, entre Cabanga e São José, estão sendo deixadas pelos ocupantes. Barracos foram desmontados. A saída, sem a divulgação de que a Justiça tenha determinado a desocupação, intriga moradores e comerciantes das redondezas. Há algo novo à vista? 

Esqueceram Vargas…

Liga um leitor e pergunta se haveria ontem, no Recife, evento sobre os 61 anos da morte de Getúlio Vargas. Ele não conseguiu identificar um. Nem eu. Encontramos referências a logradouros e prédios. A cidade, além de um hospital, tem quatro ruas, uma avenida e uma praça em homenagem ao ex-presidente.

…E o Chã agrestino

O nome de Chã Esquecido tem sido levado tão a sério que os moradores, há semanas, reclamam das dificuldades para estudar, trabalhar a produção agrícola. O mesmo ocorre em Siriji. Nas duas, que ficam na área rural de São Vicente Férrer, pontes e estradas foram danificadas com as chuvas de agosto.


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