Diario Urbano Sem a correção do pavimento, os veículos do BRT poderão sofrer avarias e quebras

Publicado em: 30/07/2015 07:27 Atualizado em:

Sem a correção do pavimento, os veículos articulados do BRT poderão ter o mesmo destino dos ônibus comuns, o de avarias e quebras. Para o BRT da Região Metropolitana do Recife, o governo do estado optou implantar asfalto. Mas as vias poderiam ter sido de placas de concretos, adotadas no sistema de Belo Horizonte e com durabilidade maior. Ter seguido caminho diferente ao da capital mineira não significaria ver, a princípio, trechos do Corredor Norte-Sul no atual estágio de degradação. Antes mesmo do corredor estar completo, buracos surgiram. Revendo o cronograma da obra, falo do cronograma real, a conta fecha em um ano e alguns dias após a viagem-teste do corredor. É um período curto para o montante empregado e para o prazo de validade do pavimento, considerando-se que, conforme os padrões de qualidade, as estradas de asfalto deveriam durar cinco anos no mínimo e dez anos no máximo. Se fosse de placa de concreto, a via destinada ao BRT deveria resistir aos impactos dos veículos por, no mínimo, vinte anos, podendo alcançar trinta. Tanta durabilidade está, em relação ao novo sistema de transporte público, para um sonho, quando deveria já ser realidade.

Mera decoração
A parada de ônibus próxima à Vice-Governadoria na Avenida Cruz Cabugá, em Santo Amaro, era ontem peça decorativa. Alagada na madrugada e manhã dessa quarta-feira, passageiro nenhum se atreveu a colocar o pé dentro da água. Um ambulante fez o mesmo, que não abriu a lona do carrinho de lanches.

Seguiu o GPS…
Sem conhecer bem o bairro da Imbiribeira, um taxista guiou-se ontem pelo GPS para levar um passageiro à Rua Dona Alda de Andrade, mas bateu com a cara no muro. Explico: no lugar indicado para entrar na rua, perto do Viaduto Tancredo Neves, foi erguido uma parede com portão de ferro.

…Mudou de rota
O taxista para chegar ao endereço refez o caminho pelo Ipsep, retornou à Avenida Mascarenhas de Morais e andou quase toda a Rua Dona Alda. O imóvel fica perto da parede que agora fecha a rua. E o passageiro, atrasado para um compromisso, pagou corrida mais cara. GPS não advinha mudança.

História desaba…
Com azulejos portugueses, o casarão 14 da Rua Vigário Rêgo, em Vicência, no Agreste, não resistiu à falta de reparos. A fachada desabou, obrigando a interdição de parte da rua. Por sorte, ninguém passava pela calçada do imóvel, localizado em um dos pontos mais movimentados da cidade.

…Sem tombamento
A queda parcial do casarão retrata boa parte do patrimônio histórico das cidades do interior, onde o tombamento costuma ser lento. O imóvel, moradia do antigo proprietário do Engenho Jundiá, foi construído em 1895. Nos últimos anos, a degradação da casa era visível.

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