Paralisação 24 horas
Delegados e policiais civis realizam passeata e enterro simbólico do Pacto pela Vida
Manifestantes passaram pelo Parque Treze de Maio, Avenida Conde da Boa Vista, onde o trânsito travou e Rua da Aurora
Publicado em: 02/07/2015 11:12 Atualizado em: 02/07/2015 12:19
A chuva não intimidou o cortejo, acompanhado com faixas e carro de som. Foto: Thaís Arruda/ DP/ DA Press |
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Na ocasião, os profissionais também farão a entrega simbólica das jornadas extraordinárias de trabalho. Segundo eles, os plantões do Programa de Jornada Extra de Segurança (PJES) não conduziam com as condições mínimas necessárias para o bom trabalho. A decisão foi tomada durante assembleia conjunta entre o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) e a Associação dos Delegados da Polícia do Estado de Pernambuco (Adeppe), no dia 26 de junho. Cerca de 90% dos policiais e mais de 240 delegados já aderiram ao gesto.
Depois de se concentrarem por volta das 8h30 em frente ao prédio da Secretaria de Planejamento (Seplag), na Rua da Aurora, os manifestantes seguiram em passeata até o Palácio, passando pelo Parque Treze de Maio e Avenida Conde da Boa Vista, onde o trânsito travou. A chuva não intimidou o cortejo, acompanhado com faixas e carro de som.
A paralisação mantém os expedientes no Instituto de Medicina Legal (IML), flagrantes levados até delegacias e investigações em locais de homicídios. Não serão realizados serviços como emissão de documentos, registros de boletins de ocorrências, atividades no Instituto de Criminalística (IC), nas unidades do Expresso Cidadão e no Instituto de Identificação Tavares Buril (IITB). Há três meses, vários atos e paralisações vêm sendo realizados com o mesmo propósito.
Os delegados alegam que as negociações com o governo do estado não trouxeram avanços. Entre as reivindicações estão melhores condições de trabalho e uma reestruturação da carreira, que hoje tem o pior salários do país. Na concentração, o presidente do Sinpol, Aureo Cisneiros, disse que a classe reafirma o compromisso em atuar pela segurança dos cidadãos, desde que tenha condições e remuneração justa.
Com informações dos repórteres Thaís Arruda e Mhatteus Sampaio, da TV Clube
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