Operação Kremlin
Operação de combate à pornografia infantil na internet prende suspeito e realiza apreensões
Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão em Afogados, Olinda e Belo Jardim
Publicado em: 18/06/2015 07:56 Atualizado em: 18/06/2015 08:25
 | |
| Foto: PF/ Divulgação |
Em Afogados, um suspeito foi preso em flagrante. Quando os federais chegaram na residência e analisaram o computador, perceberam a existência de vários arquivos e fotos e vídeos envolvendo pornografia infantil arazenados e o compatilhamento dos vídeos pela internet.O suspeito é um recifense de 46 anos, solteiro, autônomo (vende automóvel e imóveis), segundo grau completo e sem antecedentes criminais. No interrogatóri, ele confirmou que baixava, armazenava e compartilhava imagens e vídeos com conteúdo pornográfico infantil, mas fez questão de afirmar que nunca abusou nem fez sexo com crianças ou adolescentes.
Após as praxes processuais, ele foi autuado em flagrante pelos crimes contidos no Estatuto da Criança e do Adolescente (Artigos 241-A e 241-B da Lei 8.069/90 – possuir, armazenar e compartilhar por qualquer meio, foto ou vídeo que contenha cenas de sexo envolvendo criança ou adolescente. Caso seja condenado, poderá pegar penas que variam de três a 10 anos de reclusão. Em seguida, os suspeito foi encaminhado para o Cotel, onde ficará a disposição da Justiça Federal.
Duas pessoas compareceram à sede PF para prestarem esclarecimentos e depois foram liberadas. Nos três endereços visitados foram apreendidos três discos rígidos – HD´s e 21 DVd´s. Todo o material será analisado por peritos criminais federais, utilizando de tecnologia e sistemas avançados de buscas por imagens ou vídeos com arquivos que contenham textura da cor pele.
As investigações tiveram início em 2014 e fazem parte de três inquéritos policiais, tomando como base levantamentos feitos pela Polícia Federal em Pernambuco de perfis suspeitos de estarem trocando, compartilhando, publicando e armazenando vídeos e imagens contendo pornografia envolvendo crianças e adolescentes na rede mundial de computadores. Após solicitação da quebra do sigilo telemático à justiça, descobriu-se o endereço de onde as publicações estavam sendo feitas e compartilhadas. Um dos suspeitos foi identificado por meio de informação passada pela polícia russa, motivando o nome dado à operação.
MAIS NOTÍCIAS DO CANAL
MAIS LIDAS
ÚLTIMAS
