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Ganhe o mundo Do outro lado do mundo

Por: Tiago Cisneiros

Publicado em: 29/06/2015 20:10 Atualizado em: 09/07/2015 23:10

Ana Gabriela Lima estuda na Escola Técnica Estadual Alcides do Nascimento Lins, em Camaragibe. Foto: arquivo pessoal
Ana Gabriela Lima estuda na Escola Técnica Estadual Alcides do Nascimento Lins, em Camaragibe. Foto: arquivo pessoal
Nem todo intercambista do Ganhe o Mundo fica pelas Américas. Que o diga Ana Gabriela Lima, de 16 anos. Estudante da Escola Técnica Estadual Alcides do Nascimento Lins, em Camaragibe, ela está prestes a atualizar suas definições de distância. Acostumada a viajar para Roraima, onde o pai mora, Ana Gabriela agora vai cruzar o mundo, rumo à Nova Zelândia.

Na primeira lista de aprovados do Ganhe o Mundo, a jovem apareceu como futura intercambista para o Canadá. Na segunda (e definitiva), o destino mudou, para a sua satisfação. “O Canadá parece mais com os Estados Unidos, uma cultura com que a gente já está mais acostumada. Eu queria algo diferente e, por isso preferia a Nova Zelândia”, explica. Segundo ela, entre os motivos da escolha, estavam a distância do Brasil e as possibilidades de contato com a natureza. “Pesquisei muito sobre o país e a paisagem me chamou a atenção. É bastante diversificado. Você consegue ter lugares mais urbanos e outros mais rurais, naturais”.

Além de agradar aos olhos com as paisagens, Ana Gabriela quer aproveitar a viagem para treinar a fala e os ouvidos. No inglês, é claro. “O meu principal objetivo, com certeza, é aprimorar o domínio da língua, poder colocar em prática tudo o que aprendi e melhorar muito”, diz, admitindo, no entanto, um pouco de receio pela falta de fluência. “Você fica com um pouco de medo, ainda mais por não conhecer ninguém, não ter a família nem os amigos lá. Mas nada que atrapalhe ou tire a vontade de ir”, conta a jovem.

Entre os desafios da nova jornada, está a necessidade de aprender a lidar com o fuso horário. Em breve, serão de 12 a 13 horas de diferença entre Ana Gabriela e todo o pessoal que mora na sua casa, em Camaragibe (a mãe, os avós maternos, uma tia e um primo). Se as conversas em tempo real ficarão mais difíceis, pelo menos a estudante já se despede com a certeza de que a torcida da família é das mais fortes. “Eles ficaram muito felizes com a notícia. Sabem que é um momento especial, uma experiência única para mim”.

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