Exposição
Semana do Museu com pré-história na Unicap
Material coletado desde 1982, no Sítio Furna do Estrago, no Brejo da Madre de Deus, ficará exposto ao público a partir de hoje
Por: Thais Arruda - Diario de Pernambuco
Publicado em: 18/05/2015 07:45 Atualizado em:
A extinta comunidade do Sítio Furna do Estrago, em Brejo da Madre de Deus, no Agreste de Pernambuco, terá sua história contada, a partir de hoje, em uma mostra no Museu de Arqueologia da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), no Palácio da Soledade. A história de 2000 anos atrás é revelada em esqueletos e artefatos encontrados em uma pesquisa iniciada em 1982 pela antropóloga Jeannette Lima, já falecida. Além da exposição, em comemoração à Semana do Museu haverá ainda palestras gratuitas para o público.
A exposição do cemitério pré-histórico é um registro do homem do Nordeste. Entre as peças encontradas, uma das que chamam atenção é a de uma flauta de tíbia humana. O instrumento foi encontrado junto aos restos de um cadáver, como era costume daquela época de enterrar a pessoa junto a um objeto usado por ela. Para saber se a flauta era tocada pelo homem que foi encontrado ao lado dela, um exame de ressonância magnética será realizado, onde serão observadas as características de desgate dos dentes no crânio. O artefato ficará disponível na Sala do Flautista, um espaço que também conta com uma reprodução das paredes rupestres para que deficientes visuais possam tocá-la e ter a experiência dos demais visitantes.
De acordo com o museólogo Aluízio Câmara, um dos idealizadores do projeto, o museu de arqueologia já existia em uma sala da Unicap, mas passou por uma readequação. “Nós tivemos que readequar o espaço para contar um pouco mais da história da Furna do Estrago.
O espaço ficará aberto ao público de segunda à sexta das 8h às 11h30 e das 14h30 às 17h30.
A exposição do cemitério pré-histórico é um registro do homem do Nordeste. Entre as peças encontradas, uma das que chamam atenção é a de uma flauta de tíbia humana. O instrumento foi encontrado junto aos restos de um cadáver, como era costume daquela época de enterrar a pessoa junto a um objeto usado por ela. Para saber se a flauta era tocada pelo homem que foi encontrado ao lado dela, um exame de ressonância magnética será realizado, onde serão observadas as características de desgate dos dentes no crânio. O artefato ficará disponível na Sala do Flautista, um espaço que também conta com uma reprodução das paredes rupestres para que deficientes visuais possam tocá-la e ter a experiência dos demais visitantes.
De acordo com o museólogo Aluízio Câmara, um dos idealizadores do projeto, o museu de arqueologia já existia em uma sala da Unicap, mas passou por uma readequação. “Nós tivemos que readequar o espaço para contar um pouco mais da história da Furna do Estrago.
O espaço ficará aberto ao público de segunda à sexta das 8h às 11h30 e das 14h30 às 17h30.
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