Entrevista Coletiva na Prefeitura do Recife sobre o Cais José Estelita

Publicado em: 09/05/2015 08:21 Atualizado em:

Uma entrevista coletiva será concedida, na manhã deste sábado na Prefeitura do Recife sobre a polêmica que envolve o projeto Novo Recife, no Cais José Estelita. Um representante da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Pernambuco e dois secretários municipais deverão se pronunciar.

Ontem, o secretário de Desenvolvimento e Planejamento Urbano do Recife, Antônio Alexandre, ressaltou que, na visão da prefeitura, não é bom para a cidade nem vontade da maioria que a região abrangida pelo plano para o Cais José Estelita, Cais de Santa Rita e Cabanga, continue do jeito que está. “Não é democrático que um grupo queira impor seu ponto de vista frente à maioria”, opinou o gestor, referindo-se à resistência do movimento Ocupe Estelita à implantação do projeto Novo Recife, que está inserido na área incluída no plano específico.

O secretário elencou que o diálogo com a sociedade, que sugeriu 283 contribuições ao projeto Novo Recife, foi fundamental na conquista de modificações que integram o equipamento imobiliário à cidade. Ele lembrou que a proposta original previa 65% de área privada e 35% de área pública. “Conseguimos inverter esses percentuais, sem grades nem muros e com calçadas e ciclovia”, ressaltou.

Antônio também afirmou que o atual projeto valoriza as atividades no térreo das edificações, através do uso comercial. “Além disso, o sistema viário vai envolver o empreendimento, com um binário e giros de quadra.” O secretário destacou ainda a redução na altura das edificações, que poderão ter no máximo 12 andares.

Antônio lembrou que as definições sobre o uso da área seguiram um extenso caminho legal, começando pela suspensão da licença de demolição dos armazéns do Estelita, pelo prefeito, e passando por quatro audiências públicas, antes da análise do redesenho pelo Conselho da Cidade e do início da tramitação do projeto de lei do plano específico na Câmara de Vereadores.

Ele acrescentou que, no entendimento da prefeitura, o Recife “precisa de investimentos em bons projetos que gerem emprego e renda e ativem a economia da cidade no momento difícil pelo qual passa a economia do país”.



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